É muito difícil para nós usuários imaginarmos como é a vida de motoristas e cobradores de ônibus da 3° maior Metrópole do mundo, lugar que ocupa a Cidade de São Paulo. Esses trabalhadores (as) e pais e mães de família são expostos todos os dias ao stress do trânsito caótico; Pressão por parte da empresa que fiscalizam as empresas de ônibus, ou melhor, dizendo os trabalhadores; O sistema viário de nossa Cidade que também não é dos melhores, a falta de investimentos das empresas que operam no sistema no que elas têm de melhor.
Falta investimento no seu material humano, material este que é responsável pela fortuna acumulada por anos pelos empresários deste setor, que também não é dividida com aqueles que sem pestanejar, levantam muito cedo todos os dias e dormem muito tarde da noite para conduzir milhões de passageiros de suas casas para o trabalho e do trabalho para as suas casas. As condições de trabalho são as piores possíveis, a frota de ônibus de São Paulo não é padronizada, o que desrespeita duas leis municipais de motor dianteiro. Mas estas leis não têm sido obedecidas e trabalhadores e usuários pagam o preço, tendo que suportar o desconforto pagando também uma das tarifas mais caras do Brasil. É para falar-nos da saúde destes profissionais e preciso revelar que não há políticas e ações por parte do poder concedente (PREFEITO MUNICIPAL) e também das empresas que concessionárias prestam o serviço a 6 milhões de usuários dia, no sentido de dar um trato a mais humano a quem faz todo o sistema de transporte funcionar, mesmo, sem as condições necessárias . E isso no decorrer dos anos tem desencadeado na saúde de motoristas e cobradores (A) graves problemas. Como por exemplo: Hipertensão arterial, ou seja, (PRESSÃO ALTA) levando a morte alguns e outros ficando com graves sequelas, diabetes por conta do alto grau de sedentarismo. Problemas Psicológicos como a Depressão, alcoolismo e dependência química elevada, assim como também infarto do miocárdio.
Mas tudo isso poderia ser evitado se a prefeitura como gestora do sistema de transporte coletivo da Cidade de São Paulo, no âmbito das licitações, determinasse por meio de lei que as empresas prestadoras de serviço atenderam a um protocolo de saúde no aspecto da prevenção e tratamento dos seus trabalhadores, como por exemplo, um checape anual, que incluía também, atendimento psicológico, a obrigatoriedade na contratação para o atendimento dos trabalhadores nas empresas de psicólogos e assistentes sociais para o acompanhamento dos trabalhadores que estiverem na ativa e também os que estejam no auxílio doença, que não são poucos, pois este setor representa pela negligência dos empresários e sua gula pelos exibem lucros uma verdadeira fábrica de doentes, e o que é mais curioso é que eles ainda em suas frotas os ditos (selos de qualidade total) os tais dos (selos isso) que pelo que nos consta um dos critérios para que adquira os mesmos, seria o tratamento que a empresa dispensa aos seus colaboradores, ou seja, o mais humano possível. E de se impressionar que em tempos de mundo globalizado principalmente no setor de serviços, todas as grandes empresas procuram promover melhores tratamentos em todos os sentidos exclusive investindo em seus funcionários, melhor qualificação, ambiente saudável de trabalho, e que com isso se obtenha resultados grandiosos como a satisfação dos seus funcionários, que por sua vez também resulta em melhor atendimento para o seus clientes nos seus respectivos seguimentos. Para a nossa decepção ás empresas de ônibus da Cidade de São Paulo ainda se comportam como se estivessem na idade da pedra, principalmente no que dois respeito ao tratamento do que representa o seu maior patrimônio que no caso não são ás suas frotas e sim os seus trabalhadores. colaborador: Carlos Alberto Silva Oliveira
Está dado o recado, e até a próxima.
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