O
arquiteto Oscar Niemeyer morreu na noite
desta quarta-feira, 5, no Rio de Janeiro aos 104 anos. Com a saúde debilitada,
ele estava internado no Hospital Samaritano desde o começo de novembro devido a
uma infecção renal. Durante o dia, o estado de saúde do arquiteto piorou por
conta de uma infecção respiratória e ele respirava com ajuda de aparelhos.
Somente neste ano, o arquiteto foi internado ao menos três vezes. Reconhecido
mundialmente como um expoente da arquitetura moderna, Niemeyer era o mais
famoso arquiteto brasileiro e deixou um legado de grandes obras espalhadas pelo
país e em cidades dos EUA, Europa e África.
Na
década de 50, foi convidado pelo então presidente da República, Juscelino
Kubitschek, para projetar a nova capital do Brasil e foi encarregado de
organizar o concurso para escolha do plano-piloto de Brasília. A capital
federal coleciona hoje as principais obras-primas do arquiteto.
Outras
obras marcaram sua carreira, como o projeto do edifício Copan, cartão-postal de
São Paulo, e o complexo da Pampulha, em Minas Gerais.
"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a
linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre
e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos
seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito
todo o universo, o universo curvo de Einstein". Oscar
Niemeyer.
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