O momento é de lutas. A sociedade
é equilíbrio e conflito. O objeto são as insatisfações populares com os
governos e as insuficiências de políticas públicas. A saúde, em sua escassez, é
alvo de demandas, exigências e manifestações. Profundas transformações estão em
curso e sua turbulência já foi percebida. É o melhor momento para repensar e
reivindicar a saúde do nosso país!
Dilma propôs um pacto pela saúde
incapaz de resolver os problemas estruturais do SUS. Alckmin achatou ainda mais
os salários dos funcionários estaduais da saúde e continua entregando a saúde
pública nas mãos da iniciativa privada, fragilizando ainda mais o SUS. Haddad
não reverteu a privatização e ainda não melhorou em nada a atenção primária,
que precisa ser ampliada, estruturada e fortalecida com novas Unidades Básicas
de Saúde e com fixação de profissionais, principalmente nas periferias.
A saúde privada também vai de mal
a pior. Quem tem plano de saúde sofre com a demora em ser atendido, e tem
negados diversos exames e procedimentos. Muitas vezes, quem tem doenças graves
e crônicas como problemas mentais, AIDS ou politraumatismos não é atendido pelo
seu plano de saúde e tem de procurar o SUS. O preço dos planos sobe com a idade
e quando a pessoa aposenta não tem dinheiro para pagar a mensalidade, que tem
preços exorbitantes.
Participe e divulgue: Grande Ato da Saúde. Fórum Popular de Saúde - São Paulo.
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