O pau que dá em chico dá em Francisco...

Empregados da Viação Sambaíba paralisaram 448 ônibus.


Movimento pede pagamento de horas extras e melhores condições.

Motoristas e cobradores de ônibus da Viação Sambaíba, que atende a Zona Norte de São Paulo, entraram em greve nesta sexta-feira (20) para pedir o pagamento de horas extras e melhores condições de trabalho. A informação é do Bom Dia São Paulo. Ao menos 270 mil pessoas foram afetadas. Uma das reclamações é a de que não as horas extras não têm sido pagas aos trabalhadores que ficam parados quando o ônibus quebra. “Se você está a serviço da empresa, e o ônibus quebrou, eles têm a obrigação de pagar, mas não estão fazendo isso, não estão pagando”, disse José Maria de Oliveira, motorista da empresa.
Com a paralisação, 448 ônibus da viação estão deixando de circular nesta manhã de sexta. Até as 6h20, os veículos continuavam parados na garagem da empresa, na Rua João Simão de Castro, ao lado da Rodovia Fernão Dias, no Parque Edu Chaves. A Sambaíba tem quatro garagens.

A assessoria do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo (Sindimotorista) informou que a greve não foi incitada pela organização. "Nós não temos nada a ver com a greve. Os diretores nem aqui estão, estão em Santa Isabel em reunião pela campanha salarial. A greve foi incitada pelos próprios trabalhadores. Foi incitada por um cidadão chamado Bahia e por um ex-diretor do sindicato”, disse a assessoria.
O presidente do sindicato foi para o local e a "greve deve acabar em breve”, segundo a assessoria.

A São Paulo Transportes (SPTrans) informou que acionou o Plano de Apoio entre Empresas de Transportes em Situação de Emergência (Paese) desde as 4h40 para atender as 30 principais linhas da região. Duzentos e vinte e três ônibus foram colocados à disposição dos passageiros. “Técnicos da SPTrans estão acompanhando e monitorando a operação na região”, informa nota do órgão municipal. Alguns passageiros reclamaram da greve. Disseram que sem ônibus não conseguirão chegar ao trabalho e terão de voltar para casa. Segundo alguns passageiros, o Paese não foi suficiente.
“Além da gente ter que pegar ônibus cheio todo dia, a gente ainda tem que aguentar greve, é um absurdo isso”, disse  a revisora Cassiana Aparecida Francisco. Do G1 São Paulo

1 comentários:

Anônimo disse...

O que será que acontece com o nosso usuário, que se comporta como se fossem empresários, que só dão valor ao operador quando o mesmo esta atendendo aos seus interesses, principalmente quando esses trata-se do que chamamos para eles de uma simples carona?. Sim, para os nossos usuários parece que nós não temos o direito a greve, afinal nós temos a culpa de que eles vivam a mercê de seu próprio existir, pois ainda que não queiram, vamos sim revindicar nossos direitos sim!!!, pois nós só temos valor quando damos carona a um e outro, que se quer nos dizem obrigado.

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