O pau que dá em chico dá em Francisco...
Presidente do Sindmotoristas-SP
vê greve como política
"Acredito que há algo por
trás, que há um jogo para causar o desgaste da direção do sindicato e do
presidente. Tem alguém que está comandando isso", afirmou Noventa.
Integrantes da atual diretoria são ou já foram funcionários da empresa. Entre
eles, está Edivaldo Santiago da Silva, ex-presidente do Sindmotoristas-sp e
atual secretário de Finanças do sindicato.
"Queria entender isso que a
Santa Brígida está fazendo, principalmente por ser uma garagem que tem cinco
diretores do sindicato", afirmou Noventa.
No ano passado, Silva esteve ao
lado do atual presidente. Eles formavam a chapa de oposição nas eleições do
sindicato e paralisaram terminais de ônibus na capital. As principais demandas
eram o reajuste salarial de 22% e a participação nos lucros de R$ 1,5 mil. Na
segunda, cerca de 4 mil trabalhadores aprovaram em assembleia na sede do
sindicato, na Liberdade, reajuste de 10% e participação de R$ 850.
Noventa afirmou que o movimento de terça foi
"desordeiro". A Santa Brígida é conhecida entre os funcionários das
empresas por não aderir às manifestações e não comparecer às assembleias do
sindicato. "Eles (os trabalhadores) estão falando que é um movimento
deles, mas nós sabemos que não. Principalmente porque a Santa Brígida nunca
teve coragem de fazer nada", afirmou o presidente do Sindmotoristas. Por Rafael
Italiani | Estadão Conteúdo
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