Greve do INSS completa dois meses e atinge pelo menos treze
estados.
Servidores pedem reajuste salarial e melhores condições de
trabalho. STJ determinou a manutenção de 60% da força de trabalho nas
unidades.
A greve de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) completa dois meses nesta sextafeira (4) e atinge pelo menos treze
estados. Há servidores ainda parados em estados como Alagoas, Mato Grosso do
Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia, Paraná,Amapá, Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Pará e
Pernambuco. Os funcionários pedem reajuste salarial de 27,5%, a incorporação
das gratificações, 30 horas de trabalho semanal para todos os funcionários,
realização de concurso público e melhoria das condições de trabalho. Uma
decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no mês passado determinou
aos sindicatos a manutenção de 60% do efetivo trabalhando nas agências do INSS
enquanto durar a greve. O quantitativo deve ser respeitado dentro de cada unidade
do órgão, segundo nota doMinistério da Previdência Social. Números sobre a
paralisação só são informados ao STJ.
Segundo o comando nacional de greve, 1100
agências em todo o país estão fechadas, com adesão 85% da categoria, formada
por 33 mil funcionários. Em alguns estados, os sindicatos dizem que há um
percentual maior que 90% paralisado. Em nota divulgada no último dia 27, o INSS
afirma que, "dentre as pautas reivindicatórias sob as quais a Autarquia
possui alçada decisória, tem buscado uma solução responsável para os pleitos de
seus servidores", mas que compete ao Ministério do Planejamtno a condução
das negociações. O órgão esclarece que a central de atendimento está à
disposição para informar a situação do atendimento nas Agências, adotar providências
de reagendamento dos serviços e para orientar os cidadãos. "Para quem não
for atendido em decorrência da greve, o INSS considerará a data originalmente
agendada como a data de entrada do requerimento, a partir de quando são gerados
os efeitos financeiros nos benefícios", diz o instituto. G1.
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