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Na política, a percepção é mais
importante que a realidade. Na verdade, na política, a percepção é a realidade.
Este processo não é exclusivo do mundo político. De maneira geral, qualquer
matéria que seja remota da nossa vida pessoal, das nossas experiências, tende a
ser avaliada e julgada mais por percepções do que pela realidade.
Por isso, nas matérias relativas
à vida pessoal, as pessoas têm um conhecimento de "primeira mão",
sabem. Já nas matérias remotas da experiência individual, têm opiniões,
"acham que...".
Como a política lida com o
coletivo, com aquilo que se refere à sociedade, a possibilidade de um indivíduo
comum chegar a adquirir um conhecimento preciso da realidade política é muito
pequena. A percepção adquire, então, na política, uma posição de absoluta centralidade.
Os indivíduos tendem a julgar e
fazer suas escolhas pelo que percebem o que não corresponde, necessariamente, à
verdade e à realidade. Por isso os pensadores que estudaram a política pelo
ângulo da realidade de sua prática e não pelo plano dos desejos, dos ideais e
da imaginação, sempre aconselharam: "Seja, mas também pareça". Francisco Ferraz
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