Aproximadamente 580 (quinhentos e oitenta) ônibus
permaneceram nas garagens nesta quinta feira 17 de março na zona leste e norte
de São Paulo.
Sofrendo toda sorte de perseguições, injustiças, abusos os condutores
da Expandir, Imperador e Sambaíba foram obrigados a essa atitude extrema.
01-
Os minutos parados em cada um dos pontos finais
são descontados das horas trabalhadas dos condutores, essa é a famigerada AVL
que está implantada na Expandir e Imperador, garagens da zona leste. Isso
acarreta 10, 15 horas trabalhadas e não pagas a cada mês.
2 (02)-
Caso o trabalhador leve qualquer reclamação à
sua chefia é obrigado a assinar a odiosa “carta de oportunidade”: para estar
ciente de que na próxima reclamação será demitido por justa causa. É uma
mordaça imposta aos trabalhadores.
3 (03)-
São descontados mensalidades do plano
odontológico daqueles que não aderiram ao plano.
4 (04)-
Muitos trabalhadores da Manutenção exercendo
funções sem serem devidamente pagos para tal, como mecânicos que recebem como
auxiliares por exemplo. A empresa afirma que isso não ocorre, os trabalhadores porem
discordam frontalmente.
5 (05)-
A dupla pegada na garagem Sambaíba.
6 (06)-
Muitas demissões injustificadas de trabalhadores
por justa causa.
Dentre outras reivindicações que
foram encaminhadas ao Ministério Publico do Trabalho pelos diretores Netinho e
Preguinho.
Netinho, diretor do sindicato foi
ameaçado de prisão pela Policia militar que foi chamada pele empresa.
Foi acionado o Paese pela SPTrans
e a paralisação imperou até aproximadamente 11:00.
A empresa do grupo VIP prometeu
rever as reivindicações mas recusou-se a formalizar o compromisso não assinando
qualquer termo de acordo.
É inadmissível a situação dos
trabalhadores condutores de São Paulo.
É imprescindível a união de todos
para essa luta por melhores condições que é de todos!
0 comentários:
Postar um comentário