Mais cobranças nos transportes: Covas
ataca trabalhadores da periferia!
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Narciso Soares |
O prefeito Bruno Covas, para garantir
os enormes lucros da máfia dos transportes em São Paulo, reduziu o número de
integrações que pode fazer com o bilhete único VT (vale transporte ).
Passou de 4 integrações período de 2
horas para apenas 2 num período de 3 horas.
Essa medida foi tomada depois da
prefeitura ter reduzido as linhas diretas
da periferia para o centro, obrigando os trabalhadores da periferia a
fazerem várias integrações para conseguir chegar ao trabalho.
A prefeitura alega que o custo será
para o empregador (empresário). Mas, como o trabalhador da periferia sabe,
vários patrões, em especial das empresas terceirizadas, se recusam a contratar
trabalhador que paga mais de uma 'tarifa' para chegar ao trabalho.
Assim o trabalhador, para garantir o
emprego, vai acabar retirando a outra tarifa do próprio bolso ou
ficará desempregado.
Essa medida estará vigente a partir de
1 de março, dois meses após aumento da
tarifa, que passou a custar R$ 4,30 desde 1 de janeiro. Aumentou os custos e diminuiu os benefícios
aos usuários, jogando a conta para o bolso dos trabalhadores.
A superlotação continua e aumenta,
porque com menos possibilidade de
integração, a tendência é aumentar ainda mais a quantia de usuários numa mesma
linha. Já vimos isso, com a redução de mais de cem linhas no ano passado, no
governo Dória.
E, nunca é demais lembrar que a superlotação também
favorece o assédio sexual às mulheres no transporte público.
Chega de dar dinheiro para máfia dos
transportes...
Há muitos anos existe a máfia de
empresas que controla o transporte de ônibus de SP, como acontece em quase
todas as cidades do país.
São meia dúzias de empresários que
fazem doações aos candidatos a prefeitos,
e esses quando eleitos garantem
que eles continuem ganhando bilhões enquanto os trabalhadores e estudantes
passam um sufoco dentro dos ônibus
superlotados, alto índice
assédio sexual às mulheres e uma tarifa absurda.
- Revogação do aumento da tarifa e do
decreto que reduz a íntegração;
- Revogação do novo processo de
licitação
-
Estatização do transporte com controle dos trabalhadores e usuários do
sistema;
- Taxar os grandes empresários e garantir
transporte gratuito e de qualidade para todos;
PSTU SP
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