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Falta de consenso no governo adia meta para redução de CO2

Com impasse, país pode ir à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas sem proposta concreta de corte de emissões de gases



Com impasse, país pode ir à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas sem proposta concreta de corte de emissões de gases

Depois de mais de três horas de reunião comandada pelo presidente Lula, ministros de diferentes áreas do governo não chegaram a um consenso sobre a proposta a ser levada pelo Brasil à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.

O objetivo principal da conferência, que vai reunir mais de 180 países, é combater o aquecimento global, por meio da redução das emissões de gases que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2).

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defende que a meta brasileira de redução das emissões de CO2 fique entre 35% e 40%, mas enfrenta resistências no governo. Outras propostas preveem cortes entre 25% e 35%.

Ambiente e crescimento

Um dos poucos consensos no governo é a redução em 80% do desmatamento da Amazônia até 2020. Com isso o país conseguiria diminuição do CO2 de cerca de 20%. O percentual restante depende em parte do crescimento esperado para o Brasil nos próximos anos, de 4%, 5% ou 6% ao ano.

A próxima reunião foi marcada para o próximo dia 14, mas a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, avisou que o governo pode não chegar a uma proposta concreta para levar a Copenhague. "Vamos apresentar as medidas que adotaremos", disse. lCelso Amorim (Ministro das Relações Exteriores), Minc e Dilma


AgênciA Brasil


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