O pau que dá em chico dá em Francisco...

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),


O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, disse que a denúncia de criminalização do movimento feita a Organização dos Estados Americanos (OEA) é um "alerta" para a comunidade internacional.

"Aqui também sempre fizemos esse mesmo tipo de reclamação. Usar esse espaço internacional não para falar mal do Brasil ou do governo brasileiro, mas usar para luta pela democratização", afirmou à Agência Brasil, após participar do 12º Congresso do PC do B.

O MST denunciou na última à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA o que considera ser um processo de repressão e criminalização da luta dos trabalhadores rurais pela reforma agrária no país. A denúncia foi apresentada pelo integrante da coordenação nacional do movimento João Paulo Rodrigues.

Segundo Stédile, "as forças reacionárias de direita que controlam parte do Judiciário e parte do Congresso estão usando desses mecanismos para criar factóides na imprensa e criar um clima de perseguição dos movimentos sociais".

O governo federal evita comentar a decisão do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) de ingressar na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), contra o Brasil.

Os sem-terra acusam o governo de incentivar a repressão e a criminalização no processo de reforma agrária no país. As autoridades brasileiras aguardam a comunicação oficial da denúncia para comentar o assunto.

O tema é acompanhado pelo Ministério de Relações Exteriores por intermédio do Departamento de Direitos Humanos. Segundo os diplomatas, o processo de denúncia costuma levar alguns dias até sua formalização e manifestações só ocorrem depois de concluída esta fase.

Fonte: ABr

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