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Desvio em sindicato pode ser de R$ 350 mil por mês, diz MP

Sindicato dos motoristas de SP negam irregularidade em repasse

Promotoria investiga suposto desvio de R$ 350 milhões.
Dinheiro deveria cobrir mensalidade da assistência médica.
Alvo é direção do sindicato de motoristas e cobradores de SP.

Segundo Ministério Público, dinheiro era desviado de verba da prefeitura.

Alvo de investigação do Ministério Público e da Polícia Civil de São Paulo, a direção do sindicato dos motoristas e cobradores da capital é suspeita de desviar aproximadamente R$ 350 mil por mês. O dinheiro é parte dos 1,75 bilhão que a prefeitura repassa por mês para subsidiar gastos com planos de saúde dos 35 mil associados. Nesta segunda-feira (13), a entidade foi alvo de uma operação.

A apuração começou há um ano e partiu de denúncias de funcionários ligados ao sindicato, como informou na tarde desta segunda o promotor Roberto Porto, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). “Parte do dinheiro que a prefeitura encaminha é desviada em prol dos diretores do sindicato. De cada R$ 50 recebidos (para cada associado), R$ 10 ficavam retidos”, explicou Porto. A suposta fraude estaria ocorrendo desde 2002.

O trabalho do promotor foi feito com a ajuda de policiais da 5ª Delegacia de Roubo a Bancos do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic). De acordo com Porto, os associados ao sindicato que denunciaram o suposto desvio de verba “têm ligação direta” com a direção da entidade, mas “não participavam do esquema”.
ainda não foi comprovada a irregularidade que isso pode ser feito com a análise dos documentos e computadores apreendidos na operação. Munidos de mandados de busca e apreensão, o promotor e os policiais estiveram na sede do sindicato, no bairro da Liberdade (região central), na empresa do plano de saúde Greenline, suspeita de ser conivente com o possível esquema e em cinco garagens de ônibus.

Segundo Porto, houve um “acordo” entre os funcionários do sindicato suspeitos e representantes do plano de saúde. “Eles fazem um acordo. O plano de saúde sabe que vai receber R$ 40 e que R$ 10 ficarão retidos no sindicato. O plano concorda e é conivente”, disse o promotor. O sindicato informou que só iria se pronunciar quando seu departamento jurídico tivesse acesso ao inquérito, o que não teria ocorrido até as 16h30 desta segunda. A empresa Greenline também foi procurada, mas nenhum telefonema foi atendido.

O promotor Roberto Porto informou que os suspeitos serão intimados e devem ser ouvidos nos próximos dias.

A SMT informou que, em 2002, o valor de até R$ 50 reais por colaborador (motoristas, cobradores e outros) passou a fazer parte da composição dos custos de remuneração das empresas concessionárias de transporte público e que o valor desde então foi incorporado e sofre anualmente as correções contratuais.

Atualmente o sindicato representa 37 mil trabalhadores, sendo que, deste total, 26 mil são associados,
DATA 07/2009/2010
 
Marcos Antonio (Jornalista On-line) E-mail : macg.psb@bol.com.br
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