Com a aprovação na Câmara dos Deputados, o projeto seguiu para votação no plenário do Senado. Mas, mesmo sabendo da extrema importância da regulamentação desta profissão tão necessária e tão sofrida, do caos que estes profissionais encontram no cotidiano de suas atividades, dos inúmeros acidentes que acontecem a cada segundo nas estradas e cidades do nosso País, alguns parlamentares insistem em fazer o jogo dos empresários, enchendo o projeto de emendas, inviabilizando a votação do mesmo. É necessário que os rodoviários do Brasil inteiro se unam nesta luta que é de todos. Com a aprovação do projeto, os motoristas terão direito a:
- volta da aposentadoria especial, após 25 anos de trabalho;- seguro obrigatório, custeado pelo empregador, para cobrir os riscos inerentes à profissão;
- adicional de penosidade equivalente a 30% do salário (a ser pago em 10 anos, 3% ao ano, conforme acordo em comissão anterior entre representantes dos empregadores e dos motoristas);
- cursos de atualização exigidos pela legislação custeados pelo empregador.
Além do merecido reconhecimento desta maravilhosa e necessária profissão, todos estes benefícios irão colaborar para facilitar a vida destes profissionais, que sofrem de estresse do trânsito caótico, da violência das cidades e das estradas, que adoecem e muitas vezes morrem em decorrência a todos os tipos de doenças do trabalho e acidentes, isto quando não são atingidos por ladrões e assassinos que espreitam nas ruas e nas estradas deste nosso mundo de Deus. Depois de dois anos de discussão na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 99/07 do deputado Tarcísio Zimmermann (PT-RS), foi aprovado em dezembro de 2009, em caráter conclusivo. O projeto que trata sobre a regulamentação da profissão de motorista é fruto de uma intensa discussão dos trabalhadores junto aos parlamentares e pode ser considerada uma das principais bandeiras de luta levantadas pelo movimento sindical rodoviário brasileiro.
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