O pau que dá em chico dá em Francisco...

"Avanços no País nos últimos anos não são obra apenas do PT”

Crítico ferrenho do rodízio entre PT e PMDB para comandar a Câmara dos Deputados, o comunista Aldo Rebelo, que foi presidente daquela Casa, elogia a atitude do goiano Sandro Mabel, que manteve sua candidatura mesmo sem ter tido apoio. “Ter mais de 100 votos para a presidência da Câmara, sem contar com o apoio do governo, de nenhum líder (de bancada), nem do próprio partido dele, que o ameaçou de expulsão, acho que foi um feito, um êxito. Uma demonstração de coragem, de independência, ao enfrentar o próprio partido e também demonstração de prestígio.”

Aldo Rebelo se mostra bastante reticente em relação à tão propalada reforma política. Diz que é contra acabar com coligação, afirma ser restritiva a proposta de impor cláusula de barreira. “Eu acho que essa reforma política não é para ampliar a democracia nem fortalecer os partidos.” O parlamentar também fala de sua tão combatida proposta de restringir termos estrangeiros, explicando que na verdade o que ele propõe é melhorar o ensino do idioma português nas escolas públicas. Educação, por sinal, é uma das grandes bandeiras desse nacionalista assumido, que prega a valorização do professor. “É preciso restituir a autoridade do professor. Isso é tão importante quanto lhe dar um bom salário. Não existe educação sem disciplina e hierarquia. Antigamente, quando a criança tirava uma nota vermelha, a mãe perguntava para o menino: o que é isso? Hoje em dia a mãe quer perguntar para a professora o que está acontecendo.”

ACESSO DIRETO À ENTREVISTA:
http://www.aldorebelo.com.br/?pagina=entrevistas&cod_entrev=41

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