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A Globo causará desemprego na imprensa esportiva

Transmissão do Brasileirão: A Globo causará desemprego na imprensa esportiva

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Não bastasse a Rede Globo querer monopolizar as transmissões esportivas do País, agora ela causará desemprego na mídia nativa que cobre o futebol.

Explico: a coluna Painel F.C. de domingo, dia 24, publicada no jornal da famiglia Frias, trouxe a informação que o contrato firmado entre a Globo e a Confederação Brasileira de Futebol para as transmissões dos campeonatos brasileiros de 2012 a 2015, além de prender os clubes aos esquemas de dias e horários que convém à emissora carioca, também vai alterar a vida dos profissionais das emissoras de rádio e de tevê que ela não sublicenciar.

Leia abaixo duas notas que saíram no Painel F.C.
De escanteio
A Globo vai reduzir o espaço das mídias nas transmissões dos Brasileiros de 2012 a 2015. Pelo contrato firmado com os clubes, as rádios, por exemplo, só poderão colocar um repórter no campo, atrás de um gol – hoje, é comum ter dois radialistas no gramado. As TVs que não adquirirem os direitos da competição também só poderão colocar um repórter e um câmera durante as transmissões das partidas.

Quem tem, tem. Ainda de acordo com o contrato firmado com os clubes, os repórteres de emissoras que não adquiriram os direitos de transmissão terão de dar prioridade à Globo e a quem a emissora sublicenciar. Trocando em miúdos: as emissoras de rádio, que chegam a ter quase uma dezena de repórteres para as coberturas esportivas, provavelmente terão de cortar parte desse pessoal, porque a Globo quer exclusividade em tudo, só permitindo um repórter de rádio na cobertura dos jogos. Por outro lado, as tevês que só fazem a cobertura jornalística do evento (não têm o direito de transmissão ao vivo ou em videotape) também não poderão cobrir e informar seus telespectadores a contento, pois ficarão subjulgadas a oitavo plano. Outra coisa: comentasse à boca pequena que, em breve, as rádios também terão de pagar para fazer as transmissões do jogos de futebol. Aí o bicho vai pegar, porque algumas rádios, que têm cerca de 60% de sua programação voltada para o futebol, terão de destinar parte de sua verba publicitária (que não é pouca) para comprar os jogos que quiserem transmitir. Em tempo: só para lembrar, as rádios e tevês são concessões públicas. POR: BLOG LIMPINHO E CHEIROSO

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