Segundo o Sindicato, as contrapropostas patronais apresentadas foram de 3,72% e 4,20%, que sequer repõem a inflação do período. “Fomos para a mesa sempre dispostos a negociar o índice solicitado pela categoria, que é de 18%. Mas esses números dos patrões aí não dá”, rebate o presidente da entidade Manoel Machado.
O Sindicato realizará na segunda, dia 16, assembleia decisiva, nos horários das 9h e 15hnos, para atualizar os trabalhadores das negociações e colocar a proposta de greve por tempo indeterminado. “Se houver a paralisação a responsabilidade é inteiramente dos patrões”, disse o sindicalista Hélio Ferreira, diretor tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários. O dirigente enfatizou que o Sindicato está aberto para negociar até o último minuto. Tarifa
Hélio entende que não há justificativa para a intransigência dos empresários, que em janeiro receberam um reajuste de 8,6% na tarifa. “Na planilha que a Prefeitura analisa para definir o reajuste já tem embutido o percentual de reajuste no salário dos trabalhadores. Portanto, há mais de quatro meses que eles embolsam esse percentual”. O diretor também lamenta a ausência do poder público nas negociações. “O transporte é uma concessão pública e a Prefeitura, como gerente do sistema, tinha que acompanhar esse processo mais de perto para não permitir essa desgastante situação de impasse”, finalizou. Transportando CNTT-CUT
0 comentários:
Postar um comentário