O pau que dá em chico dá em Francisco...

Famílias que controlam linhas de ônibus em todo o país são campeãs de calote na Justiça do Trabalho.


Empresários de ônibus na ativa devem bastante
Mas não são apenas donos de empresas de ônibus cassadas ou que pararam de operar que figuram entre os inadimplentes da Justiça.
José Ruas Vaz, Baltazar José de Sousa,
 Antônio Eroles e Wagner Canhedo.

O poderoso empresário de ônibus da capital paulista, que detém quase metade do sistema de São Paulo e é dono da Companhia Americana Industrial de Ônibus – Caio, José Ruas Vaz, está em 34º lugar no ranking dos devedores na justiça federal trabalhista. Ele não pagou 274 ações que perdeu e não pode recorrer mais.

As empresas e donos de companhias de transportes figuram entre os principais devedores trabalhistas de todo o País. Os dados fazem parte de uma lista oficial divulgada pelo TST – Tribunal Superior do Trabalho. Mas os processos trabalhistas contra estes empresários são bem maiores, já que também existem ações nos tribunais regionais e outras em andamento. Além disso, os dados se referem a processos ganhos, ou seja, dívidas mesmo que não foram quitadas de processos que não cabem recursos mais. A lista exclui ações que ainda estão sendo analisadas.
Entre as pessoas físicas, encabeçam a lista os integrantes da família Canhedo.

Wagner Canhedo Azevedo perdeu 1 mil 173 processos. Wagner Canhedo Azevedo Filho teve 1 mil 126 processos perdidos e não pagos. Eles são respectivamente o primeiro e segundo lugares da lista de maiores devedores trabalhistas. Os Canhedo com um total de 2 mil 299 processos perdido e NÃO PAGOS.
 
Uma das práticas dos empresários e de Baltazar, para driblar fiscalizações e apreensões, é passar as empresas para os nomes de outras pessoas (parentes ou não) ou mesmo trocar os nomes das empresas. A prática também é uma manobra para participar de licitações. Não é possível fazer parte de certames com este tipo de débito, julgado e não pago depois de todos os recursos. Com a mudança de nomes de empresas ou de controladores, a prática também consegue ludibriar fornecedores de peças, combustível e até fabricantes que sofrem com a inadimplência de muitos destes empresários. José Ruas Vaz, está entre as cem maiores pessoas jurídicas devedoras do País. São 1062 processos nos quais os trabalhadores deveriam ter já recebido, segundo lista do TST, elaborada no segundo semestre do ano passado.

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