O pau que dá em chico dá em Francisco...

AUDIENCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE TRANSITO E TRANSPORTE


A Comissão de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Lazer e Gastronomia realizou na quarta feira 07/05 a IV Audiência Pública no plenário 1ª de Maio da Câmara Municipal de São Paulo.

A comissão discutiu os recentes ataques a ônibus em São Paulo.

Marcos Antônio representante sindical ressaltou a preocupação com os riscos que têm corrido motoristas, cobradores e usuários após assistir vídeo mostrando reportagem sobre a participação do crime organizado infiltrado em vários setores da vida pública, elaborada pela rede Globo sobre as violências. Coronel Telhada, um dos vereadores participantes da audiência pública mostrou-se surpreso com o que foi mostrado no vídeo e teve discussão acalorada com o vereador Senival Moura.

Marcos Antônio entende que o problema é de âmbito nacional, ocorre em vários Estados e a responsabilidade de combate à violência também é responsabilidade das três esferas da Administração Pública: municipal, estadual e federal e o crime está realmente cada vez mais organizado e infiltrado em vários setores.

 Os fatos mostrados não são apenas protestos, mas crimes contra a vida dos usuários e trabalhadores do sistema. É mais uma face do que passa o condutor, muitas vezes fragilizado e traumatizado quando enfrenta essas situações.

 O presidente Valdevan 90 e os diretores convencido da necessidade de apoio ao condutor, vítima de violência contratou profissionais (psicólogos) que trabalham para minimizar o sofrimento dos colegas diante de fatos traumáticos que enfrentam. Infelizmente os atestados elaborados por psicólogos não são aceitos pelas empresas, mais um descaso com o ser humano praticado pelas empresas.

As empresas de ônibus não dão importância ao ser humano, basta assistir às reportagens nunca se vê os empresários preocupados com as vítimas e sim com o seu patrimônio: os ônibus.

Assim como nas viagens intermunicipais as empresas urbanas deveriam oferecer seguro de vida opcional ao usuário urbano.

Lamentamos a ausência da Secretaria de Segurança Pública que certamente enriqueceria sobremaneira a discussão sobre os fatos recentes que temos vivido em São Paulo.

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