O pau que dá em chico dá em Francisco...

Primeira mão!

Preserve e defenda a sua reputação a qualquer custo

Na política, a percepção é mais importante que a realidade. Na verdade, na política, a percepção é a realidade. Este processo não é exclusivo do mundo político. De maneira geral, qualquer matéria que seja remota da nossa vida pessoal, das nossas experiências, tende a ser avaliada e julgada mais por percepções do que pela realidade.

Por isso, nas matérias relativas à vida pessoal, as pessoas têm um conhecimento de "primeira mão", sabem. Já nas matérias remotas da experiência individual, têm opiniões, "acham que...".

Como a política lida com o coletivo, com aquilo que se refere à sociedade, a possibilidade de um indivíduo comum chegar a adquirir um conhecimento preciso da realidade política é muito pequena. A percepção adquire, então, na política, uma posição de absoluta centralidade.

Os indivíduos tendem a julgar e fazer suas escolhas pelo que percebem o que não corresponde, necessariamente, à verdade e à realidade. Por isso os pensadores que estudaram a política pelo ângulo da realidade de sua prática e não pelo plano dos desejos, dos ideais e da imaginação, sempre aconselharam: "Seja, mas também pareça". Francisco Ferraz

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