Com apenas 25 aliados eleitos,
Doria terá que buscar apoio de adversários na Câmara.

Para aprovar projetos como
concessão de serviços públicos, o prefeito eleito precisará ter a maioria
absoluta, ou seja, um mínimo de 28 votos, de acordo com o regimento interno da
casa legislativa.
Há casos em que se precisa da
chamada maioria especial, que significa 33 votos, a exemplo de projetos que
tratam de zoneamento urbano da capital. Existem ainda casos em que se precisa
da chamada maioria qualificada, a exemplo da aprovação das privatizações do
complexo de Interlagos e do Anhembi, Doria precisará do voto de 37 votos
vereadores.
Ou seja, para qualquer projeto,
Doria vai precisar de mais vereadores que os eleitos em sua coligação.
"Nosso conjunto de alianças
hoje abriga 25 vereadores, não é maioria, mas é um número expressivo, e a
partir de agora vamos abrir as conversas com outros partidos também que podem
compor aliança para termos uma câmara consistente e com maioria."
Adversários declaram apoio
"Vou apoiar sim. Esse
prefeito mostrou que está bem-intencionado. E a população deu o recado nas
urnas, que apoia esse projeto", afirma o peemedebista George Hato. Seu
outro colega de partido na Câmara, Ricardo Nunes, segue a mesma linha:
"Minha posição é a seguinte: se não atrapalhar o projeto nacional do PMDB
para 2018, eu acho que devemos apoiar a gestão Doria”.
Outro alvo deve ser o PSD, que
esteve com Marta, e também terá quatro legisladores na Câmara, a partir de
2017. "É cedo ainda para avaliação como essa, mas um prefeito sai das
urnas com mais de 50% dos votos válidos, ainda no primeiro turno, sai
fortalecido pela manifestação democrática e popular", afirma Police Neto,
vereador reeleito e ex-presidente da Casa. Leia mais em: UOL
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