O pau que dá em chico dá em Francisco...

Chefe da PF Luciano Flores de Lima, durante entrevista da Operação Lava Jato.

A PF está apurando o conteúdo das mensagens, já que juristas apontam que elas podem tratar de ilegalidades?

Luciano de Lima chefe da PF (Foto: Saul)
Chefe da PF Luciano de Lima:
“Isso não é objeto da investigação até porque [as mensagens divulgadas] se trata de prova ilícita. Em se tratando de prova ilícita, a gente não pode iniciar uma investigação que supostamente envolveria mensagens entre vítimas, juízes ou procuradores, e aí, com base nesta prova ilícita, tentar apurar se o conteúdo é verdadeiro para tentar incriminar as vítimas. Isso, no direito brasileiro, não é admitido”.

A comunicação informal entre MP, polícia e juiz é comum?
Chefe da PF Luciano de Lima:
“É comum não só na área criminal como na área cível. Assim como os advogados, que fazem uma petição ao juiz, eu acredito que os membros do MPF e a própria PF, quando tem um caso que demande uma determina prioridade, até para respeitar o princípio da oportunidade da colheita da prova, manifeste isso”.

Dentro do que foi divulgado, o senhor vê algum problema ou ilegalidade nas conversas?

Chefe da PF Luciano de Lima:
Não vi problema nenhum. Não vi excesso nem nada de anormal”.
Com/UOL.

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