NOTA PSB
Paraíba
O anúncio da desfiliação de João
Azevedo do PSB, partido pelo qual se elegeu governador há pouco mais de um ano,
não surpreendeu os paraibanos e apenas é a formalização de um ato de traição.
Traição a seus companheiros de partido, a seus apoiadores e, principalmente, ao
povo paraibano que lhe concedeu o voto para que a obra administrativa iniciada
pelo PSB no governo de Ricardo Coutinho tivesse continuidade.
O Partido Socialista Brasileiro
se sente na obrigação de pedir desculpas ao povo paraibano por tê-lo feito
acreditar que o técnico, o secretário e "fiel escudeiro" do
ex-governador Ricardo Coutinho, daria continuidade à gestão que transformou
nosso estado. É principalmente ao povo paraibano que João traiu, porque nosso
povo queria que o governo do estado, antes fatiado em conveniências e
interesses políticos, continuasse sendo um lugar onde os filhos e filhas do
povo continuassem a ter direitos iguais, e um governador que não compactue com
tudo que representa retrocesso social, como acontece agora com o governo
Bolsonaro.
Antes de anunciar sua saída do
PSB, João Azevedo praticou atos seguidos de perseguição mesquinha e desrespeito
a filiados históricos do partido. Hoje, fala em democracia partidária, que sai
do PSB por conta da mudança na direção do partido, mas raramente frequentou a
sede do PSB e pouco se interessava com os destinos do partido. Mesmo sem ter
completado um ano de governo, transformou seu desejo de reeleição em uma
obsessão. Por isso, esqueceu de governar para cuidar apenas de fazer intrigas.
Todo a produção do governo, este ano, foi produto de 2018.
João Azevedo continuará a ter
legalidade para assinar qualquer ato inerente à função que exerce, mas jamais
terá a legitimidade política, jamais poderá explicar o sua traição e
perseguição aos que foram o alicerce para a que ele sentasse na cadeira de
governador que hoje ocupa nem para desviar a finalidade do que foi construído
com tanto esforço e compromisso coletivos. Só a legitimidade constrói uma
liderança e liderança se conquista, não se impõe.
Vamos continuar repetindo: Sem o
PSB, sem o apelo à continuidade de uma administração amplamente aprovada, sem a
militância que foi às ruas pedir votos, sem o apoio das lideranças do nosso
partido e, sobretudo, sem o apoio do ex-governador Ricardo Coutinho, que
sacrificou, em nome desse projeto, e a pedido do próprio João Azevedo, uma
eleição certa para se dedicar, incansavelmente, à continuidade do projeto, João
Azevedo jamais seria eleito para qualquer cargo.
João Azevedo se mostra agora um
dissimulado. Escondeu de nós, seus ex-companheiros de partido e do povo
paraibano que o elegeu, a sua verdadeira natureza, revelando-a por inteiro
apenas depois de receber o maior cargo público do Estado.
Apesar das traições, da máquina
de destruição de reputações e das perseguições em todas as esferas da
administração estadual, continuaremos na luta, e seguiremos adiante para
oferecer ao povo da Paraíba um projeto baseado na coerência da postura, na
generosidade das ações em busca dos interesses da população e no protagonismo
popular, pois o que vale são as pessoas.
"A política ama a traição,
mas abomina o traidor”.
Direção do PSB/PB
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