Os dois processos que pedem
a extinção do Partido dos Trabalhadores (PT) por subordinação a entidade
internacional, o Foro de São Paulo, aguardam julgamento no Tribunal Superior
Eleitoral. O advogado Vlailton Carbonari, autor de uma das ações, disse que os
partidos podem já ser intimados pelo TSE, dependendo da decisão de outros
ministros do órgão.
Acompanhado pelo Estudos Nacionais
desde julho, o processo aguardava andamento e só agora chegou à presidência. A
expectativa é que a sociedade entenda a gravidade da relação entre o PT e o
Foro de São Paulo, assim como a submissão de diversos outros partidos da
esquerda brasileira. Desde 2013, vem crescendo a atenção sobre essa entidade
latino-americana, que foi referida recentemente pelo ditador venezeulano
Nicolás Maduro, como fonte do processo de radicalização da esquerda iniciado no
Chile.
O processo traz as atas e
resoluções emitidas pelo Foro de São Paulo, no intuito de demostrar o caráter
de organização política internacional, com estratégias políticas de médio e
longo prazo para a conquista e perpetuação do poder no continente
latino-americano, o que chegou a ser parcialmente conquistado no início dos
governos petistas.
Outro pedido é o do advogado
mineiro Cassiano Pastori, que pede o cancelamento de seis registros de partidos
aliados ao Foro de São Paulo, entidade fundada por Lula e Fidel Castro para
reestruturar a esquerda na América Latina. A organização tem sido apontada como
principal articuladora entre Cuba e Venezuela para o estabelecimento da
ditadura de Nicolás Maduro.
A ação movida por Cassiano
Pastori põe em risco os registros de seis partidos brasileiros, em uma lista
retirada do próprio site do Foro de São Paulo. Pastori não tem dúvidas de que
os governos petistas estiveram subordinados a autoridade estrangeira, o que é
crime pela Constituição. O partidos alvo do processo são: PCdoB, PCB, PPS, PSB,
PDT e PT.
Esquerda teme ação conjunta
de países diante da OEA
No dia 11 de setembro deste
ano, o Conselho Permanente da OEA tomou a decisão de invocar o Tratado de
Assistência Recíproca (TIAR), que pode significar uma importante parceria
regional contra a esquerda do continente. O tema vem sendo pouco tratado pelos
grandes veículos de comunicação, mas já é objeto de preocupação da esquerda.
A iniciativa vem provocando
temor na esquerda, o que se entende como causa da radicalização no continente.
Por:
Cristian Derosa
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