Sete empresas de
ônibus do ABC podem parar de operar por falta de pagamentos
Sete empresas de
ônibus, todas pertencentes ao Grupo Baltazar, poderão ter seus funcionamentos
suspensos por conta de uma greve a partir das 0h00 de quinta-feira (14), prazo
máximo para que as empresas regularizem o pagamento dos funcionários
rodoviários, tanto de salários como vale refeição, férias não pagas, convênios
médicos e odontológicos.
Segundo o
documento enviado pelo Sintetra (Sindicato dos Rodoviários e Anexos do Grande
ABC) para Baltazar José de Souza, diretor das empresas EAOSA de Santo André,
Viação São Camilo, Viação Urbana, Viação Ribeirão Pires, Viação Imigrantes,
Viação Riacho Grande e Viação Triângulo, o prazo para regularização dos pagamentos,
de 72 horas, teve início ontem (11).
Segundo
informações do Sindicato, nos últimos três anos o grupo estava regularizando os
débitos com os funcionários de maneira gradual. Porém, com crise ocasionada
pela pandemia, os lucros das empresas diminuíram e voltaram a atrasar os
pagamentos.
Além
dos salários atrasados, os profissionais rodoviários estão sofrendo com cortes
nos salários e atraso no pagamento dos convênios. “Com essa pandemia, os
salários dos trabalhadores já diminuíram. Alguns aposentados estão em casa com
falta de pagamento nos convênios médicos, outros estão trabalhando apenas 50% e
alguns que saíram de férias no início de abril e ainda não receberam seus
direitos, tal como pagamento das férias, vale do dia 20 e até mesmo o ticket refeição,
que deveria ter sido pago em maio”, declarou o vice-presidente do Sindicato,
Leandro Mendes da Silva.
Maio 12, 2020 por/Lucas Rogério
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