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Ministério Público Federal denuncia Jacob Barata por corrupção e lavagem no Sindicato Rio Ônibus.

MPF denuncia Jacob Barata e desembargador Mário Guimarães por corrupção, lavagem e evasão de divisas.

Prenda-me se for capaz!!!
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, nesta quarta-feira (15), à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma denúncia contra o empresário Jacob Barata Filho -- conhecido como o Rei dos Ônibus  e contra o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Mário Guimarães Neto.

O MPF afirma que ambos têm participação em um esquema de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas no setor de transportes públicos no RJ.

Também constam como denunciados a esposa do magistrado, a advogada Gláucia Iorio de Araújo Guimarães; os empresários Miguel Iskin e José Carlos Reis Lavouras; o presidente do Conselho Superior do Sindicato Rio Ônibus, João Augusto Morais Monteiro; e o doleiro Carlos Eduardo Caminha Garibe.

A defesa de Barata informou, no início da tarde, que não se pronunciaria porque "não teve acesso à denúncia".

O MPF requisitou também o pagamento solidário, pelos envolvidos, de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 11,5 milhões, "correspondente ao montante de dinheiro envolvido nas negociações criminosas".

AFASTAMENTO E PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA
Guimarães Neto tinha sido afastado preventivamente em abril deste ano, depois que uma operação encontrou cerca de R$ 50 mil em um cofre em um carro ligado a um desembargador. 

No documento enviado ao ministro-relator Félix Fischer, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo requereu a prorrogação do afastamento cautelar até o trânsito em julgado do processo, “em razão do risco de que o investigado intimide testemunhas e use sua influência para macular provas já existentes ou prejudicar as investigações”.

O MPF PEDIU AINDA, EM CASO DE CONDENAÇÃO, A DECRETAÇÃO DA PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA DO MAGISTRADO.

COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA
O doleiro Carlos Garibe firmou um acordo de delação premiada.
De acordo com as investigações, Barata, Lavouras e Monteiro — dirigentes da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do RJ (Fetranspor) — pagaram vantagem indevida no valor de R$ 6 milhões em espécie ao desembargador Mário Guimarães com o propósito de garantir decisões judiciais favoráveis aos interesses dos empresários de ônibus.

Com/ G1

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