O pau que dá em chico dá em Francisco...

CARTA DOS TRABALHADORES (AS) DO SETOR DE TRANSPORTE COLETIVO DA CIDADE DE SÃO PAULO. Ao candidato a Prefeito Márcio França (PSB).

 

Ao candidato a Prefeito Márcio França (PSB).

Carta dos trabalhadores (as) do setor de transporte coletivo da cidade de São Paulo.

 Nós trabalhadores (as) do sistema de transporte coletivo (ônibus) da cidade de São Paulo, usamos este instrumento para que o futuro prefeito Sr. Márcio França (PSB, nos informe sobre seus projetos direcionados a quem de fato faz a maior frota de ônibus do país funcionar. Falamos dos 43.000 mil pais e mães de família, que acordam todos os dias muito cedo, e são os últimos a dormir, para transportar milhões de paulistanos, na quarta maior metrópole do mundo.


Caro candidato Márcio França, vivenciamos a má atuação do atual prefeito e de seus antecessores nos últimos anos, em relação aos condutores sempre se referindo ao sistema de transporte feito por ônibus, como se o mesmo fosse operado remotamente. Consideram-nos cada vez mais invisíveis perante a sociedade ignorando que transportamos com carinho e dedicação, vidas humanas 365 dias por ano.

Sentimo-nos no direito de solicitar a informação sobre sua plataforma de governo, com referência aos nossos postos de trabalho, em seu plano de mobilidade urbana de forma a atender às nossas demandas por melhores condições de trabalho.

O fato do sistema de transporte coletivo de São Paulo ser uma concessão pública permite à administração do município gerir com racionalidade e transparência esse serviço vital para a população paulistana e nesse sentido queremos somar nossa contribuição através de importantes informações para o êxito de sua vitória, rumo ao executivo de nossa cidade.

Candidato, precisamos de um Prefeito que tenha olhos não só nas condições da frota de ônibus operando na cidade, mas tenha atenção ao péssimo tratamento dado ao trabalhador do sistema, tendo como exemplo o momento que presenciamos o surto mundial de Covid-19, e o número elevado de óbitos na cidade de São Paulo, e em especial na nossa categoria.

Os empresários do sistema negligenciam o uso dos EPIS (máscaras e álcool gel) que são fornecidos de forma precária da mesma forma, já deveria haver por parte da prefeitura municipal, decreto determinando que as empresas concessionárias, façam a aquisição da proteção de acrílico, a serem instaladas na frota. Temos também um fator relevante, que acreditamos ser responsável pela disseminação do vírus em nossos profissionais e usuários, que se trata do ar condicionado na frota, e a falta de fiscalização da Secretaria de Saúde municipal para periodicidade da troca de filtros, supostamente realizada no interior das empresas. Faltam investimentos também em infraestrutura, na construção de guaritas em pontos iniciais e finais, para proporcionar condições essenciais aos operadores, que sofrem com a falta em toda cidade de locais para fazermos as nossas refeições e banheiros exclusivos, o que consideramos um verdadeiro descaso e desrespeito, para quem opera uma das maiores frotas de ônibus, na cidade que pontua dentre as quatro maiores do mundo.

Sendo assim, nobre candidato Márcio França, conscientes da nossa importância na economia da cidade locomotiva do Brasil, temos o anseio de poder também partilhar da riqueza que produzimos, com a nossa força de trabalho. Assim, temos a seguinte questão:

Quais são os seus planos para a categoria profissional, que opera a maior frota de ônibus da América do Sul?

Quais são seus projetos para os Condutores de São Paulo?

Marcos Antonio Coutinho Vereador 40.101

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