Condutores e demais funcionários do sistema de ônibus da cidade de São Paulo aprovaram em assembleia na tarde de sexta-feira, 10 de maio de 2024, o estado de greve.
Com
essa decisão, os sindicalistas prometem realizar uma série de mobilizações que
podem afetar as operações dos ônibus na capital paulista, especialmente nas
linhas atendidas por veículos maiores, como os básicos, padrons, articulados e
biarticulados.
Entre
as medidas planejadas pelos dirigentes do Sindmotoristas-SP estão assembleias
de duas horas com o setor de manutenção nas empresas, reuniões com os
trabalhadores da operação (motoristas e cobradores), manifestações em terminais
e até mesmo uma possível greve de 24 horas.
Os
motoristas, cobradores e funcionários da manutenção recusaram a proposta dos
patrões de um reajuste de 2,77% com base no IPC-FIPE para salários e benefícios
econômicos. Segundo o secretário de imprensa Cristiano Porangaba, a entidade
desempenha um papel importante na história da categoria e os trabalhadores
merecem um reajuste que permita honrar seus compromissos. O presidente Edivaldo
Santiago da Silva afirmou que o IPC é o índice que oferece o menor percentual
para o cálculo de reajuste.
O
presidente em exercício do Sindmotoristas-SP propõe um aumento de 3,20% com
base no INPC-IBGE, além de um aumento real de 5%, totalizando um reajuste de
8,20% nos salários dos trabalhadores.
Outras
demandas incluem o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados, convênio
médico, redução da jornada de trabalho, eliminação da hora de refeição não
remunerada, fim do desconto nos tickets com atestado médico ou falta, além de
outras questões específicas do setor de manutenção.
Uma
nova assembleia está programada para o próximo dia 15 de maio de 2024,
quarta-feira, com os diretores do sindicato.
Marcos
Antonio Coutinho
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