O pau que dá em chico dá em Francisco...

DATENA LANÇA PRÉ-CANDIDATURA A PREFEITO DE SÃO PAULO PELO PSDB.

 

Agora do PSDB-SP.

José Luiz Datena, renomado apresentador de TV da Band, oficializou sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo pelo PSDB nesta quinta-feira (13).

 




Compromissos de Campanha:

 

Em seu discurso, Datena ressaltou a importância de sua participação na campanha, garantindo que desta vez levará adiante seus planos, ao contrário das últimas quatro eleições em que desistiu na véspera do prazo para oficializar a candidatura.

 

Críticas e Propostas:

 

Durante o evento de lançamento, Datena criticou a polarização política e o crime organizado. Ele prometeu que, em sua gestão, nenhum criminoso terá passagem de ônibus paga pela prefeitura. Afirmou também que nem Lula (PT) nem Jair Bolsonaro (PL) governarão São Paulo, sublinhando sua determinação em vencer a campanha, mesmo que isso signifique enfrentar desafios físicos.

 

Apoio Político:

 

A oficialização da candidatura de Datena contou com a presença de importantes figuras do PSDB, como Marconi Perillo e Aécio Neves, que enfatizaram a relevância do apresentador para reposicionar o partido no cenário nacional. Para se tornar candidato oficialmente, Datena precisará deixar de apresentar seu programa na TV Band a partir de 30 de junho, conforme exigido pela Lei das Eleições.

 

 Histórico Político:

 

Datena, anteriormente filiado ao PSB-SP, tem um histórico de filiações partidárias e desistências eleitorais. Recentemente, especulava-se que ele seria vice-prefeito na chapa da deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP), mas essa possibilidade foi descartada.


 A confirmação definitiva de sua candidatura à prefeitura ou a outro cargo do Executivo só será conhecida no dia 30 de junho de 2024. Até lá, permanece a dúvida sobre suas reais intenções, levando alguns a acreditar que sua movimentação possa ser uma estratégia para ganhar visibilidade no programa eleitoral.

Greve de Ônibus no dia 7 Junho em São Paulo: Prefeitura Exige Frota Mínima em Horários de Pico e Aviso Prévio de 72 Horas.

Os trabalhadores das empresas de ônibus de São Paulo anunciaram uma greve para a próxima sexta-feira, 7 de junho de 2024, que deve paralisar as atividades de cerca de 50 mil profissionais do sistema de transporte, incluindo motoristas, cobradores e trabalhadores dos setores de manutenção. A decisão pela interrupção do serviço foi tomada em uma assembleia realizada na segunda-feira, 3 de junho de 2024, conduzida pelo presidente Edivaldo Santiago, em frente à Prefeitura da capital paulista, no centro de São Paulo.

 

A direção do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas-SP) reivindica um reajuste de 3,69% pelo IPCA-IBGE, além de um aumento real de 5% e a reposição das perdas salariais ocorridas durante a pandemia, que somam 2,46%, conforme cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

Segundo o Sindmotoristas-SP, "os patrões ofereceram apenas 2,77% e a composição da diferença pelo Salariômetro (índice medido pela FIPE)", mas essa proposta já havia sido rejeitada em assembleia no mês de setembro.

 

Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou defender o direito à livre manifestação, mas exigiu que a greve seja comunicada com 72 horas de antecedência e que uma frota mínima seja mantida em horários de pico para "reduzir o impacto junto à população".

 

"O prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP) reforça a necessidade de atendimento aos 7 milhões de passageiros dos ônibus para que não sejam prejudicados e informa que o efetivo da Guarda Civil Metropolitana (GCM) estará de prontidão para eventuais ocorrências", destacou a administração municipal no comunicado.

 

Edivaldo Santiago, presidente do Sindmotoristas-SP, afirmou que nenhum ônibus circulará no dia 7 de junho, e que até mesmo as novas empresas de transporte aderirão à paralisação, segundo ele, decidido em outra assembleia.

 

Marcos Antonio Coutinho

Secretário Executivo da CSP-Conlutas