O pau que dá em chico dá em Francisco...

" VITÓRIA NO SETOR URBANO " ABC Salário R$ 1.899,29

A quem diga que foi uma grande vitoria

Uma grande vitória no setor Urbano, além do índice de reajuste de 3%, os rodoviários não vão mais pagar o convênio médico. Aqueles que deram baixas ou não entraram no convênio por questões financeiras, agora podem voltar ou fazer a sua adesão, pois, para todos os titulares, o convênio Santamália será gratuito. Com o não pagamento do convênio médico, os índices de reajustes da campanha salarial 2010 são os seguintes: motorista convencional – 7,17%, motorista de micro – 8,63%, cobrador – 10,17%. No vale alimentação, conquistamos o índice de 7,14% e no PLR a média de 9%. As demais cláusulas foram mantidas, reafirmando mais uma vez os Rodoviários do Grande ABC como a referência nacional, os maiores salários e as melhores conquistas.

Parabéns a todos pela força e garra desta categoria!



Marcos Antonio (Jornalista On-line) E-mail macg.psb@bol.com.br
Fone (11) 6241-0321

3 comentários:

Anônimo disse...

23/05/2003
Saiba mais sobre a crise nos sistema de transporte em São Paulo
da Folha Online

A cidade de São Paulo sofre, há alguns anos, com o descaso no sistema de transporte público. O problema se agravou a partir do início deste ano, quando motoristas e cobradores intensificaram protestos exigindo aumento de salários e melhores condições de trabalho.

Pelo menos duas grandes greves aconteceram nos meses de fevereiro e abril. Ao menos uma centena de ônibus foi destruída. A estimativa é de que cada paralisação prejudicou cerca de 3 milhões de passageiros (o sistema transporta cerca de 3,5 milhões de pessoas todos os dias, de acordo com a SPTrans --empresa que administra o transporte coletivo na cidade).

A partir de então, a prefeitura passou a acusar o sindicato de promover locautes (movimentos de greves conduzidos pelos próprios donos de empresas de ônibus) com o intuito de pressionar a prefeitura a destinar ou aumentar subsídios.

Confira abaixo a cronologia do caso:

3/FEV - Suposto locaute pára a cidade de São Paulo e prejudica cerca de 3,1 milhões de usuários de ônibus. Terminais são fechados.

6/FEV - A Folha revela que Edivaldo Gomes de Oliveira, conhecido como Dentinho, diretor de garagem do sindicato dos motoristas, era acusado de receber R$ 5.600 mensais da viação de ônibus Santa Bárbara, valor incompatível com as funções que exercia.

5/ABR - Prefeitura descredencia nove empresas de ônibus: cinco garagens que estavam sob intervenção (Expresso América do Sul, Parelheiros, Santa Bárbara, Cidade Tiradentes e São Judas) e duas que estavam sob auditoria (Serra Negra e Marazul). A prefeitura também impediu a circulação da Viação América do Sul, que não participava da concorrência, e da Solution Bus, que não foi habilitada.

7/ABR - Mais um suposto locaute pára a cidade e prejudica cerca de 3,5 milhões de passageiros de ônibus.

12/ABR - A TV Globo informa que três diretores do sindicato receberam R$ 3.000 da viação Cidade Tiradentes, como "ajuda de custo". São eles: José Domingos da Silva (Dominguinhos), Antonio Ferreira Mendes (Toninho) e José Otávio de Albuquerque (Xerife).

Anônimo disse...

CONTINUAÇAO

15/ABR - A prefeitura envia cópia de documentos à Polícia Federal com indícios de envolvimento de empresários de ônibus com representantes do sindicato.

5/MAI - A Folha revela que dois diretores do sindicato, Dentinho e Francisco Chavier da Silva Filho (Chiquinho), tinham bens que não condiziam com a renda deles. Dentinho, por exemplo, colocou à venda uma casa em Itu por R$ 380 mil. Na mesma semana, promotores conseguiram a quebra de sigilo bancário de diretores do sindicato.

12/MAI - Em entrevista à TV Globo, um ex-diretor do sindicato, Marco Antonio Coutinho Silva, diz haver um esquema em que empresários pagam até R$ 1 milhão a sindicalistas para a realização de greves.

13/MAI - A Folha revela que um diretor do sindicato, Paulo Cesar Barbosa (Paulão) é acusado de mandar matar Marco Antonio Coutinho da Silva, que foi alvo de tiros, mas sobreviveu.

A força-tarefa responsável pela investigação dos sindicalistas também apura a ligação do sindicato com morte de oito sindicalistas.

17/MAI - Entra em vigor a primeira fase do novo sistema de transporte na cidade, com alterações em linhas de ônibus e lotações.

19/MAI - Com mandado de prisão temporária emitido pela Justiça contra 17 integrantes do sindicato dos motoristas e cobradores, a Polícia Federal prende o presidente da entidade, Edivaldo Santiago, e outros sindicalistas.

Eles são acusados, entre outros crimes, de receber propina de empresários para incentivar a categoria a fazer paralisações. As greves seriam um meio de pressionar a prefeitura a conceder subsídios ou aumentar a tarifa do transporte.

A polícia mostra um cartão de Natal e uma carta enviada por Severino Teotônio do Nascimento, o Titonho (preso sob acusação de assassinar o presidente do sindicato dos motoristas de Guarulhos), a Edivaldo Santiago, presidente do sindicado dos motoristas. Na carta, Titonho afirma que gostaria de ter passado as festas na casa de Santiago, mas que não conseguiria.

21/MAI – marcos Antonio, diz a policia que foi ate a transurb buscar um pacote que continha 700,000,00 setecentos mil reais a pedido de Edivaldo Santiago.

22/MAI - O sindicalista José Domingos da Silva, o Dominguinhos, se apresenta à polícia. A Polícia Federal anuncia que fará uma devassa em empresas de ônibus de São Paulo que estariam em nome de "laranjas". Depoimentos de ex-sindicalistas e denúncias de trabalhadores de viações que operam na cidade já envolvem seis delas no esquema, que visaria proteger os verdadeiros proprietários de dívidas e ações criminais.

Justiça de Guarulhos (Grande São Paulo) decreta a prisão temporária de 30 dias de Edivaldo Santiago, presidente do sindicato dos motoristas de São Paulo, acusado de envolvimento no assassinato, há dois anos, do presidente do sindicato dos motoristas de Guarulhos, Maurício Alves Cordeiro.

A Justiça federal prorroga por mais cinco dias a prisão temporária dos envolvidos e determina a quebra do sigilo bancário de 13 dos acusados. A Justiça já havia determinado a quebra do sigilo bancário de três deles. Segundo a Justiça Federal, o Ministério Público não pediu a quebra do sigilo de apenas um dos acusados: Renato Souza Oliveira.

Anônimo disse...
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