O pau que dá em chico dá em Francisco...

ENTRE DENÚNCIAS E DISPUTAS: ASSASSINATOS

Em menos de um mês dois assassinatos, há uma luta pelo poder em um dos maiores sindicatos do país, o Sindicato dos Condutores de São Paulo. Há uma diretoria dividida na disputa para liderar e controlar uma receita maior do que de muitos municípios brasileiros. As eleições estão programadas para 2013, aumentaram o mandato de 03 para 05 anos; muitos apostam na antecipação para renovar a diretoria que vem sendo alvo de várias denúncias no Ministério Público. Quantos pais de família ainda vamos perder para essa disputa a bala? Muitos estão apavorados com uma suposta relação de 10 nomes, marcados, quem será a próxima vítima?  É um absurdo! A disputa deve se dar unicamente pelo voto, como deve ocorrer na democracia. Há uma censura, e ninguém ousa falar ou agir em favor dos direitos legítimos dos trabalhadores com medo de represálias ou coisa pior. Acreditamos na justiça e na força-tarefa que vem se empenhando em apurar e elucidar todos esses crimes ocorridos no sistema de transporte coletivo ligado ao sindicato da categoria. A oposição não acredita na antecipação da eleição, e não concorda em denegrir ou destruir a imagem da entidade representativa de nossa profissão; não há plano mirabolante, orquestrado para destruir o sindicato, apenas queremos o direito de trabalhar com um salário justo em condições dignas. O diretor da entidade vem declarando na imprensa que existe um plano orquestrado para destruir o sindicato isso não é verdade, quem teria essa intenção? No dia 25 de outubro concretizou-se a morte anunciada pela própria vítima, na zona sul o diretor do sindicato “Serjão” (já divulgado neste blog); no dia 12 de novembro outro assassinato com as mesmas características na zona norte: o diretor “Irmão”. Ele fazia parte do agrupamento "Condutores Classistas".

Não devemos esquecer que ambos são pais de família
Corrupção
Para o promotor Roberto Porto, que investiga as denúncias de corrupção no sindicato, a morte de José Carlos da Silva é mais um agravante dentro do inquérito, assim como o assassinato de Sérgio Augusto Ramos. O diretor-assistente manifestou interesse em denunciar, mas não chegou a ser ouvido pelo Ministério Público, afirma Porto. Ele fazia parte do grupo que fez as denúncias, juntamente com Sérgio Augusto Ramos.
Porto já pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos diretores denunciados, mas ainda aguarda a entrega da documentação pelos bancos. A morte de Sérgio Augusto o (SERGÃO) está sendo investigada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e é acompanhada por promotores.


Marcos António (Jornalista On-line) Contato: R. Dr. Queiroz Aranha, - V. Mariana- metro Ana Rosa. Fone: (11) 6241- 0321 E-mail: macg.psb@bol.com.br    twitter: @marcosantonio50    http://www.marcosantonio50.blogspot.com/

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