GREVE DOS MOTORISTAS QUE TÊM A FUNÇÃO DE LEVAR OS AGENTES DE SAÚDE PARA OS LOCAIS ONDE HÁ SUSPEITA DE FOCO DE DENGUE...
As ações de combate a dengue na capital funcionaram ontem com uma pendência de 40% da sua capacidade.
O presidente do sindicato dos motoristas (Sindliv), afirmou que hoje haverá greve dos motoristas contratados para transportar as equipes da coordenação de vigilância em saúde (Covisa), as ações preventivas contra a dengue que não é eficaz, vem sofrendo problemas administrativos desde o fim do ano de 2009, o número de paulistanos doentes já é o maior dos últimos oito (8) anos, a ameaça do combate ao mosquito da dengue tem natureza trabalhista, diz o presidente do sindicato dos locadores individuais de veículos e maquinas do estado de São Paulo, José Carlos da Silva, afirmou que os motoristas estão sem receber salários há 90 dias, são 642 condutores na Covisa e 80% deles 512 trabalham no transporte dos agentes do combate a dengue, se não receberem hoje a paralisação será de 100%. O que deixará os técnicos a pé, disse José Carlos, fora o salário atrasados, os condutores tem que abastecer os veículos com o próprio dinheiro, os motoristas são contratados da empresa Brasil Dez que prestam serviços de transporte para Covisa.
O gerente que negocia com o sindicato disse que desconhecia a paralisação, os agentes das zoonoses disseram que a problemas de transporte nas 27 unidades da supervisão de vigilância em saúde, São cerca de 2.400 pessoas que trabalham na função. No ano passado, eles ficaram sem transporte entre junho e dezembro por conta de problemas na contratação da Brasil Dez. Os trabalhos dos agentes é percorrer uma área de 500 metros ao redor dos locais onde a suspeitas de infecção e tentar localizar larvas da dengue e orientar a população, o serviço não está sendo feito porque não há transporte para levá-los a esses locais, segundo o site da prefeitura no mês de Setembro e Outubro a Brasil Dez recebeu R$ 6,6 milhões da Covisa, segundo o sindicato da categoria (Sindliv) disse que a divida com os motoristas chega a R$ 3,2 milhões.
Sindicato de motoristas (Sindliv)
Marcos António (Jornalista On-line) Contato: R. Dr. Queiroz Aranha, - V. Mariana- metro Ana Rosa. Fone: (11) 6241- 0321 E-mail: macg.psb@bol.com.br twitter: @marcosantonio50 http://www.marcosantonio50.blogspot.com
2 comentários:
Por Bruno Ribeiro
As ações de combate à dengue na capital funcionaram nesta quarta-feira, 1, com 60% da capacidade e devem parar totalmente. É o que afirma o sindicato que representa os motoristas contratados para transportar as equipes da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa).
As ações preventivas contra a dengue vêm sofrendo problemas administrativos desde o fim do ano passado. Paralelamente, o número de paulistanos doentes já é o maior dos últimos oito anos. A Prefeitura nega irregularidades.
A ameaça ao combate ao mosquito da dengue tem natureza trabalhista. Segundo o presidente do Sindicato dos Locadores Individuais de Veículos e Máquinas do Estado de São Paulo (Sindliv), José Carlos da Silva, os motoristas estão sem receber salário há 90 dias. São 640 condutores na Covisa e 80% deles (512) trabalham no transporte dos agentes de combate à dengue. Silva diz que, se não receberem hoje, a paralisação será de 100%, o que deixará os técnicos a pé. Fora o salário atrasado, segundo o Sindliv, os motoristas têm abastecido as peruas com dinheiro próprio.
Os motoristas são contratados da empresa Brasil Dez, que presta serviços de transporte para a Covisa. O JT conversou com uma agente de zoonoses, de 43 anos, que pediu anonimato. Ela disse que há problemas de transporte nas 27 unidades da Supervisão de Vigilância em Saúde. “Nosso trabalho é percorrer uma área de até 500 metros ao redor dos locais onde há suspeita de infecção e tentar localizar larvas (da dengue), além de orientar a população. O serviço não está sendo feito porque não há peruas para nos levar a esses locais”, diz.
Segundo o site da Prefeitura, entre setembro e outubro, a Brasil Dez recebeu R$ 6,6 milhões da Covisa. O sindicato diz que a dívida com os motoristas chega a R$ 3,2 milhões. A reportagem tentou contato com a Brasil Dez ontem, mas não há telefone da empresa no endereço em que a firma está cadastrada na Junta Comercial do Estado. O gerente que negocia com o sindicato, cujo telefone foi passado pelo Sindliv, disse que “desconhecia” a paralisação e se recusou a conversar com o JT.
Em nota, a Prefeitura disse que “os pagamentos estão em dia de acordo com a prestação de contas realizada pela empresa, seguindo as cláusulas contratuais” e que “o combate à dengue continua sendo realizado sem prejuízo à população do município”. A nota não diz quais serão as medidas que a Prefeitura irá tomar no caso de paralisação dos motoristas.
os motoristas da brasil dez estao de breve novamente a partirde hj 01/04/2011
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