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Duas Greves no transporte na capital e na Grande São Paulo afeta 400 mil passageiros

A greve parcial dos ferroviários na capital e na Grande São Paulo afeta cerca de 400 mil passageiros que utilizam todos os dias, os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), de acordo com dados da própria CPTM.  A EMTU também entrou em greve, cerca de 8.000 trabalhadores, de várias empresas de ônibus que envolveram motoristas e cobradores de ônibus das sete cidades do Grande ABC (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra). Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), 75% da frota de ônibus e trólebus do corredor ABD, que liga o bairro de São Mateus, no extremo leste da capital paulista, ao Jabaquara, na zona sul, atravessando quatro municípios (Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema), está circulando. Reunidos em assembléia na tarde de hoje (1º), motoristas e cobradores de ônibus decidiram continuar em greve.  Desde as 4h desta quarta-feira (1º), a linha 12 - Safira, que liga Brás, no centro de São Paulo, até Calmon Viana, em Poá, na Grande São Paulo, está totalmente parada. Já a linha 11 - Coral, está inoperante entre a estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e a estação Guaianazes, na zona leste de São Paulo. Neste trecho, foram acionados ônibus por meio do Plano de Apoio entre as Empresas em Situação de Emergência (Paese). Já entre as estações Guaianazes e Luz, os trens circulam normalmente. O Tribunal Regional do Trabalho determinou que 90% dos trabalhadores da CPTM trabalhem durante o horário de pico (das 5h às 10h e das 16h às 20h) e 70% nos demais horários. O contingente que opera nesta manhã não atinge os 90% do efetivo exigido pelo TRT para o horário de pico. A CPTM ofereceu aos funcionários um reajuste salarial de 3,07%, mas a proposta foi rejeitada. Uma nova assembléia foi marcada nesta quarta-feira, às 18h, para debater novo acordo salarial.

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