O pau que dá em chico dá em Francisco...

CENTRAIS PEGAM FIRME NO ATAQUE A LULALÁ


"Dilma, que papelão, tem dinheiro para ministro mas não tem para a educação"

Pega... pega o salário minimo
Em dia de protesto de estudantes contra o reajuste dos parlamentares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou da campanha dos sindicalistas por um salário mínimo superior à proposta de R$ 540. As centrais sindicais reivindicam o valor de R$ 580. Lula, que tomou café da manhã com jornalistas, disse que qualquer alteração no mínimo será decidida pela sucessora, Dilma Rousseff. Para o presidente, os sindicalistas não estão aceitando acordo fechado em 2007, que prevê reposições do salário mínimo levando em conta perdas com a inflação e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

"Os companheiros sindicalistas não podem fazer um acordo e esse acordo só vale quando se é para ganhar mais", disse. "Temos um acordo para recuperar o salário mínimo até 2023." O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, afirmou que prepara emendas à medida provisória que instituirá o valor do salário mínimo a fim de elevá-lo para R$ 580. Além disso, ele vai propor reajuste de 10% para as aposentadorias acima do mínimo.

"O presidente Lula negociou nos sete primeiros anos de governo e deixou de negociar no último", alfinetou o deputado. "Parece até que ele perdeu um pouco da sensibilidade social que teve este tempo todo." Força Sindical divulgou nota atacando o valor apontado pelo presidente. "Os insensíveis tecnocratas, ainda enraizados na área econômica, insistem em dar um pífio aumento para o salário mínimo", diz o texto, ressaltando que o aumento real tem impacto sobre toda a economia. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, ressaltou que o mínimo de R$ 540 pode ficar abaixo da inflação de 2010. "É um absurdo que só os trabalhadores paguem pela crise de 2008."

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