O pau que dá em chico dá em Francisco...
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(Foto:
Eduardo Enomoto/R7)
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O motoboy Alexandre Menezes dos
Santos, 26 anos, pilota sua moto recém-comprada, ainda sem placa, quando um
carro da Polícia Militar de São Paulo (com quatro policiais) começa a
persegui-lo pelas ruas da Cidade Ademar, periferia da zona sul de SP. Alexandre
não tem tempo de se explicar e é atacado pelos quatro PMs. Sua mãe, a dona de
casa Maria Aparecida Menezes, percebe o tumulto, sai à porta de casa e tenta
livrá-lo dos PMs. Atacado com um “mata-leão”, Alexandre caiu. Seu pescoço
estava mole. A causa da morte foi asfixia e traumatismo craniano. Eduardo Luís
Pinheiro dos Santos, 30 anos, também motoboy, negro e morador da periferia, foi
sequestrado na zona norte de São Paulo. Levado para um quartel da PM no bairro
da Casa Verde, ele foi espancado até a morte por nove policiais. PMs dão 'mata-leão' e motoboy morre
na frente da mãe. http://r7.com/b2Za
Ao analisar as mortes cometidas pelos PMs de São
Paulo a cada grupo de 100 mil habitantes, conceito internacional para
comparações sobre a violência, constata-se: a PM paulista mata 9,5 vezes mais
do que todas as polícias dos Estados Unidos juntas, considerando apenas mortes
contra civis durante o trabalho oficial. De 2008 a 2012, o índice por
demografia revela que enquanto os Estados Unidos contabilizaram 0,63 mortes
para cada grupo de 100 mil habitantes, São Paulo teve índice de 5,87. Nos
Estados Unidos, com 313 milhões de habitantes, foram 2.003 mortos por policiais
nos “homicídios justificados”, mesmo tipo de registro para o que chamamos no
Brasil de “morte em decorrência policial”. Em São Paulo, com população de 41 milhões
de pessoas, foram 2.426 mortos por PMs, também no período. O índice de civis
mortos por PMs em São Paulo está próximo do México, marcado por uma guerra
contra os cartéis do narcotráfico. Em 2011, o país da América Central teve taxa
de 1,37 mortes por 100 mil habitantes, ante 1,13 no Estado mais rico do Brasil
São Paulo.
1 comentários:
Esta e uma corporaçao, que nao devemos, nem temos que ter orgulho algum, mas sim tristeza e indignaçao visto que ela e a propria ditadura e ainda tem gente que diz que nao tem mais!, e isso ai nao e ditadura??????, e mais e a mais ampla covardia coletiva deste estado que de direito nao tem nada.
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