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| Marcos Antônio |
As agremiações sindicais do Mundo por conta de fatores inexplicáveis
mergulharam em um mar de dividas milionárias, que as mentes mais prodigiosas do
planeta não conseguiram entender a matemática das contas que nunca fecham no fim
de mês ou do Ano, é um verdadeiro pandemônio, entre administradores,
tesoureiros, contadores, conselhos fiscais, presidentes, diretores e de tempos
em tempos com o ministério público e no final quem pagam tudo, os associados com
suas paciências de Jó! Na esperança dos dias vindouros em que seus salários e
condições de trabalho venham melhorar. Crise parece ser o que não falta. Entre no mundo sindical da América
latina e veras o tamanho do Titã que terás que enfrentar dia após dias do seu
mandato!
O
Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo é o maior sindicato da
América do Sul e apesar de seu histórico de lutas e conquistas está mergulhado
numa crise financeira de representatividade, por falta de visão do verdadeiro objetivo de
sua existência que é lutar pela defesa dos direitos dos trabalhadores. A
realidade é que, nem mesmo o direito á estabilidade do sindicalista o direito de greve que é
garantido por lei está sendo respeitado. Assim que demonstram seu objetivo de
luta são demitidos sumariamente num claro abuso dos empregadores e dos
mediadores de conflitos trabalhistas.
Já
participei de vários movimentos em favor do trabalhador, e infelizmente a
crítica que o Brasil sofreu em 1995 na greve dos petroleiros quando foram
demitidos 59 trabalhadores grevistas, mas que foram reintegrados não ocorre nos
dias de hoje, vide o exemplo dos metroviários e muitos de nós rodoviários. A
consequência da luta de muitos pelos seus direitos é a demissão sem direito.
Eu
sou um exemplo desse abuso, embora seja eleito diretor sindical, exercendo o
mandato fui demitido e hoje estou na batalha só pela crença de que a luta não
deve ser abandonada apesar da interposição de mais esse obstáculo.
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