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(Foto: Reprodução/ TV
Gazeta)
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Os motoristas e cobradores
de ônibus entraram em greve às 03h30 de quarta-feira (4), paralisando parte da
frota dos ônibus da Grande Vitória, segundo o Sindicato dos Rodoviários
(Sindirodoviários-ES).
Eles pedem mais segurança
nos transportes coletivos e não há previsão sobre quando a paralisação vai
terminar.
De acordo com o sindicato,
só nos três primeiros meses do ano, 184 assaltos aconteceram dentro de ônibus
na região. Segundo o sindicato, durante a paralisação, 70% dos ônibus
circularão nos horários de pico e 40% nos demais horários.
O presidente do
Sindirodoviários, Carlos Louzada, o Maguila, explicou que o grupo está
respeitando a determinação da Justiça. "Nós estamos seguindo o que
determinaram e 70% dos ônibus estão circulando agora. Nós respeitamos a decisão
da Justiça e nós queremos que eles nos respeitem. Nossa greve é por mais
segurança nos coletivos", disse ao vivo no Bom Dia ES desta quarta-feira.
'Disputas políticas
sindicais'
O Ministério Público do
Trabalho no Espírito Santo (MPT-ES) informou que alguns trabalhadores do
transporte público estiveram na sede da Procuradoria Regional do Trabalho da
17ª Região, às 17h desta terça-feira, para informar ao procurador-chefe
Estanislau Tallon Bozi a respeito dos verdadeiros motivos da greve dos
rodoviários.
De acordo com o grupo, a
paralisação da madrugada desta quarta-feira ocorrerá em virtude de disputas
políticas sindicais, ou seja, não tem relação com a segurança pública.
O procurador-chefe informou
que vai mandar essa denúncia para o Tribunal Regional do Trabalho. Essa
informação pode ser usada nesta quarta-feira em uma audiência de conciliação e
pode virar argumento para que a greve seja considerada ilegal.
O Sindirodoviários
esclareceu, por meio de nota, que as informações de que a greve seria realizada
por motivação política não procedem.
“A greve é legítima.
Queremos mais segurança. A população está vendo e sofrendo com o grande número
de assaltos dentro dos coletivos. Queremos com urgência uma solução e medidas
efetivas que trazem mais segurança para os passageiros”, afirmou o presidente
do Sindirodoviários, Carlos Louzada, o Maguila. Com (G1)
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