O pau que dá em chico dá em Francisco...
RENOVAÇÃO SINDICAL
CONTRA A
REFORMA DA PREVIDÊNCIA E EM DEFESA DA GREVE GERAL.
Executivos do Instituto Renovação Sindical Brasil, reunidos na Câmara Municipal de
São Paulo convocam todos os trabalhadores e a juventude lutadores (as), suas entidades de
classe e suas bases no Brasil a unificar a luta contra o governo Temer, suas
reformas e construir uma grande e consequente GREVE GERAL para derrotar seus
ataques a nossa classe. A 3ª Reforma da Previdência, a qual o Governo Temer
junto com o Congresso Nacional busca aprovar trata-se de mais um ataque brutal
contra os direitos históricos da classe trabalhadora brasileira, a ele estão
somados à Reforma Trabalhista que acaba com os direitos dos trabalhadores, além
dos cortes em gastos públicos e sociais. Agravado ainda mais com a aprovação do
projeto de lei que generaliza a terceirização da produção e em todos os setores
econômicos e do estado.
Necessitando ainda mais de construirmos a luta unitária
contra esses ataques que rasgam toda CLT, as Convenções Coletivas e a
organização dos trabalhadores. Com a cumplicidade da grande imprensa e o apoio
dos grandes empresários e banqueiros, Temer e seus ministros tentam convencer
os trabalhadores e a juventude que a previdência é deficitária, a terceirização garantirá emprego e direitos e a
reforma trabalhista garantirá maior estabilidade nas negociações e empregos, e
que, portanto, as reformas são necessárias. NADA MAIS FALSO. O Governo Temer e
seus ministros mentem! Em primeiro lugar a Previdência não é deficitária, pois
seus recursos advêm não apenas da contribuição dos trabalhadores, mas de
diversas contribuições patronais e dos trabalhadores, os quais são muitas vezes
desviados para pagar banqueiros e a dívida pública.
Dessa maneira, a
Previdência não precisa de uma reforma que aumente o tempo de trabalho e
contribuição, mas sim a destinação correta desses recursos para o fundo
previdenciário. Além de não cobrar dos grandes devedores e não fiscalizar as
sonegações e conceder isenções fiscais. Na lista de devedores estão a
mineradora Vale (R$ 275 milhões) e a JBS, da Friboi, com R$ 1,8 bilhão (a
segunda maior da lista). A lista inclui também bancos públicos e privados, como
Caixa Econômica Federal (R$ 549 milhões), Bradesco (R$ 465 milhões), Banco do
Brasil (R$ 208 milhões) e Itaú Unibanco (R$ 88 milhões). Os devedores da
Previdência Social acumulam uma dívida de R$ 426,07 bilhões, quase três vezes o
falso rombo anunciado por Temer.
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