São Paulo é a sétima cidade
mais populosa do mundo, o seu desenvolvimento foi voltado para os carros e é
notória a falta de uma rede de transporte público de qualidade capaz de mudar o
comportamento de seus moradores, além da alta tarifa cobrada, junte-se a isso a
falta de transparência na gestão do serviço de transporte coletivo.
É
urgente a ampliação de corredores e faixas exclusivas em São Paulo para melhorar
a fluidez do transito dos ônibus que vai diminuir o tempo das viagens para o
usuário em sua maioria oriundos das periferias para os seus locais de trabalho
a quilômetros de suas moradias.
As políticas públicas deram
as costas para o transporte coletivo voltando mais os investimentos para o
transporte individual como motos e mesmo o transporte por aplicativo. As
consequências estão nos congestionamentos das vias públicas, o consumo
excessivo de combustíveis fósseis, a poluição ambiental e o aumento de
acidentes no transito.
A mudança dos combustíveis
poluidores e nocivos como os modelos dos ônibus atuais que trafegam a diesel por outros
movidos a eletricidades é de vital importância para a preservação da saúde da
população; essa já é realidade em muitas cidades, são 345.000 no mundo, na
Europa e Estados Unidos, China; mesmo
aqui na América Latina : Santiago no Chile e Bogotá na Colômbia. Uma mudança essencial:
a substituição dos ônibus atuais para modalidades mais sustentáveis,
silenciosas e menos poluidoras. O fato de serem silenciosos os ônibus elétricos
trarão grande alívio para os moradores que atualmente são obrigados a terem seu
sono prejudicado com os ônibus trafegando em suas ruas.
Muito se critica o
transporte coletivo de São Paulo, serviço essencial para toda a população, os
ônibus trafegam muito lotados nos horários em que o trabalhador mais necessita.
Pouco se sabe dos meandros de seu funcionamento (uma caixa preta) que é uma
concessão do município, isso implica em ingerências políticas ao sabor das
mudanças nas gestões públicas, nem sempre voltadas para o interesse da
população usuária do serviço. Precisamos de mais transparência, até para a
população entender e valorizar o serviço. Há um jogo empurrar responsabilidades
entre a Prefeitura e as empresas concessionárias e quem sai prejudicada é a
população.
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