O pau que dá em chico dá em Francisco...
Nos idos de 1990 o
transporte coletivo de ônibus em São Paulo era deficiente principalmente na
periferia com bairros sem nenhuma linha deixando seus moradores sem alternativa
de mobilização e para ocupar esse vácuo surgiram os ônibus clandestinos
operados tanto por cidadãos que compravam ônibus velhos a preços que
estavam a seu alcance como também por "lavadores de dinheiro não tão lícitos" [como já informado no BLOG ponto de ônibus] que
foram se agrupando em cooperativas.
Essas cooperativas foram
transformadas em empresas entre 2013 a 2016 na gestão do prefeito Haddad PT sob a batuta de Jilmar Tatto; a partir do decreto 31.347 na gestão de Luiza
Erundina. Por muitos anos houve muita controvérsia e jogadas políticas
envolvendo esse segmento do transporte público em São Paulo.
Hoje são empresas legalizadas e prestam serviços
tanto quanto as grandes empresas originais que pertencem aos barões do
transporte. Na gestão de Haddad (PT-SP) na prefeitura, Jilmar Augustinho Tatto
na função de secretário do transporte ilegalmente eliminou o cobrador das
linhas das cooperativas com a desculpa do valor de repasse menor obrigando o
motorista exercer a dupla função tantas vezes por nós criticada. Ainda com o agravante que o salário do
motorista é mais baixo que outros que exercem a mesma função nas empresas que
chamamos de “originais” só por questão de nomenclatura.
É uma situação injusta
para o profissional do transporte coletivo de São Paulo que não podemos
admitir. Se exercer a mesma função por que é discriminado recebendo menos?
DECRETO Nº 31.347, DE 20 DE MARÇO DE 1992
CRIA A MODALIDADE ÔNIBUS-LOTAÇÃO NO TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS, NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DISCIPLINA A SUA CONTRATAÇÃO PELA COMPANHIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES COLETIVOS - CMTC, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
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