O pau que dá em chico dá em Francisco...

O prefeito de exercício de São Paulo, Milton Leite, assinou um decreto liberando mais de R$ 460 milhões (460.781.014,00) para financiar o sistema de ônibus da capital paulista.

 No entanto, os motoristas de ônibus em São Paulo estão entre os que recebem uma parte menor desse valor R$ 460 milhões. Em uma assembleia tumultuada na tarde de sexta-feira, dia 1, influenciada por grupos dissidentes com interesses nas próximas eleições do Sindmotoristas-SP, os maiores prejudicados foram os trabalhadores, que mais uma vez arcaram com a conta, prejudicados com


um reajuste salarial de apenas 5,23%.

 

Este repasse representa um registro único para este ano até o momento e aumenta consideravelmente o montante total de subsídios, que agora ultrapassa os R$ 4,0 bilhões até esta segunda-feira, 04 de setembro de 2023. Comparativamente, no mesmo período de 2022, os subsídios não chegaram a R$ 3 bilhões.

 

A transferência desse montante foi oficializada no Diário Oficial de hoje, 04 de setembro de 2023, totalizando R$ 567 milhões.

 

Esses recursos previstos de realocações orçamentárias, em grande parte originária do setor de Educação, e estão inseridos em um decreto que autoriza repasses para diversas áreas da administração, totalizando R$ 567.607.119,57 milhões.

 

O congelamento das tarifas, o aumento dos custos operacionais e a mudança no tipo de frota justificam o aumento desses investimentos. Compensações Tarifárias do sistema de ônibus  R$ 460 milhões (r$ 460.781.014,00)

 

No entanto, os especialistas destacam que, apesar de serem necessários para manter as integrações, as gratificações e a qualidade dos serviços, os subsídios poderiam ser reduzidos se houvesse uma atualização da rede de linhas, eliminando ineficiências, como sobreposições de trajetórias em determinados eixos e a falta de linhas oferta de transporte em algumas regiões.

 

A expansão da infraestrutura para os ônibus, com a criação de mais terminais, faixas e corredores, também contribuiria para aumentar a velocidade, atratividade e eficiência dos ônibus, o que, por sua vez, reduziria os custos operacionais.

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