Em ação conjunta com o GAECO, o Setor de Competência Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça iniciou hoje a Operação Calliphora, realizando desmantelar uma organização criminosa envolvida no desvio de recursos nos contratos da Prefeitura de Pirassununga/SP. A investigação abrange crimes como fraude em licitações, peculato, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.
Com o apoio do 10º Batalhão
de Ações Especiais (BAEP) da Polícia Militar, foram cumpridos 13 mandatos de
busca e apreensão em Pirassununga, São José do Rio Preto (SP) e Pouso Alegre
(MG).
O Tribunal de Justiça de São
Paulo determinou o afastamento do prefeito municipal, dos secretários de
governo e de agricultura, do superintendente do departamento de águas e esgoto,
e da pregoeira do setor de licitações.
Segundo o Ministério
Público, uma empresa de limpeza pública teria subornado agentes públicos,
incluindo prefeitos e secretários, para obter benefícios em contratos de coleta
de lixo, varrição e roçagem, recebendo recursos públicos de forma irregular.
Parte dos repasses ocorreu por meio de uma "triangulação financeira", envolvendo terceirizados da empresa e contas bancárias de parentes ou indicadas por agentes públicos.
A investigação se baseia em
análise de provas documentais, interceptações telefônicas e telemáticas, além
de dados de fontes abertas. O Ministério Público continua as apurações,
examinando o material apreendido e realizando diligências adicionais.
O MPSP busca responsabilizar as partes interessadas no desvio de recursos públicos, com consequências proporcionais às consequências para a população de Pirassununga.
O objetivo é repatriar os valores para o município.
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