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Novo Capítulo Judicial na Eleição do Sindmotoristas-SP


No dia 17 de julho de 2024, o processo referente à eleição do Sindmotoristas-SP de 2023 foi remetido para a 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, tendo como Relator o Desembargador Sidnei Alves Teixeira.

 

O Recurso Ordinário em questão busca a reforma da Sentença proferida nos autos do processo 1001721-05.2023.5.02.0059, que tramitou perante a 53ª Vara do Trabalho de São Paulo. Esse processo trata da anulação da eleição realizada nos dias 21 e 22 de novembro de 2023, na qual quatro chapas participaram da disputa pela diretoria do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo.

 

A diretoria eleita, que já tomou posse por decisão judicial, habilitou-se nos autos para defender sua posição, e agora o CORRUPTO tenta reverter a decisão na segunda instância. A possibilidade de realização de uma nova eleição com urnas eletrônicas foi prejudicada pela perda de prazos processuais, tornando a reversão da decisão um desafio considerável e impossível de Reverte a SENTENÇA.

 

Este caso marca mais um capítulo na conturbada eleição do Sindmotoristas-SP, evidenciando as complexidades e disputas envolvidas na administração de um dos maiores sindicatos de trabalhadores do transporte rodoviário urbano de São Paulo.

 

Marcos Antonio Coutinho, Secretário Executivo da CSP-CONLUTAS, comentou sobre o imbróglio jurídico, ressaltando a importância de um processo eleitoral justo e transparente para garantir a representatividade dos trabalhadores e a legitimidade da diretoria eleita. 

ELEIÇÂO PARA SUBSTITUIR A DIRETORIA DO SINDMOTORISTAS-SP SÓ EM 2028.


Marcos Antonio Coutinho

Jornalista & Radialista

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MOTORISTAS E COBRADORES DE SÃO PAULO PEDEM REAJUSTE SALARIAL DE 11,15% E AMEAÇAM GREVE!!

 


Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo reivindicam um reajuste salarial de 11,15%. A greve foi aprovada por unanimidade pela categoria, que exige aumento salarial e melhores condições de trabalho.

 

Os trabalhadores pedem um reajuste de 3,69% pelo IPCA, mais 5% de aumento real e a reposição das perdas salariais acumuladas durante a pandemia, totalizando 2,46%. Além disso, querem a redução da jornada de trabalho para 7 horas efetivas, com intervalo para descanso e refeição, ou 6 horas com 1 hora remunerada.


 

A Prefeitura de São Paulo solicitou uma liminar para garantir a operação de 100% da frota nos horários de pico e 80% nos demais períodos. A decisão sobre essa liminar será anunciada após a audiência de conciliação. O prefeito Ricardo Nunes acompanha de perto as negociações, esperando um acordo que evite prejuízos aos usuários do transporte público.

 

Entre as reivindicações, os motoristas também pedem a ampliação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), reajuste do tíquete alimentação para R$ 38, uma cesta básica com produtos de qualidade e melhores condições nos convênios médico e odontológico. A categoria busca ainda um reajuste de 17% no seguro de vida, garantindo cobertura de dez salários mínimos, conforme a Lei nº 12.619 (Lei do Motorista).

 

A possibilidade de greve,
liderada pelo presidente do sindicato, Edivaldo Santiago da Silva, e seus aliados, preocupa não apenas os passageiros, mas também o comércio e outros setores da economia que dependem do transporte coletivo para o funcionamento diário.

 

A interrupção dos serviços pode causar um grande impacto na mobilidade urbana e na produtividade da cidade. As autoridades estão organizando um plano de contingência para minimizar os impactos da paralisação, como o aumento da frota de táxis e carros de aplicativos, além de incentivar o uso de bicicletas e outros meios de transporte alternativos.

 

A audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) será crucial para definir os próximos passos e tentar encontrar uma solução pacífica para o impasse. A Prefeitura e a população esperam que um acordo seja alcançado, evitando transtornos maiores. 

 

O Sindmotoristas-SP, filiado à UGT, conta com o apoio de outras centrais sindicais, como Força Sindical, CSP-CONLUTAS, Nova Central, CTB e CUT, além da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo, que estão alinhadas com a nova gestão e a pauta de reivindicações dos condutores.

 

A decisão sobre a greve dos ônibus em São Paulo está nas mãos do Tribunal Regional do Trabalho, que buscará um consenso entre motoristas e empresários na audiência de conciliação marcada para hoje, terça-feira, 3 de julho de 2024. Se confirmada, a greve poderá afetar mais de 7 milhões de passageiros em São Paulo e causar grandes transtornos na cidade. A expectativa é de que ambas as partes cheguem a um acordo para evitar a paralisação dos serviços.

 

Marcos Antonio Coutinho

Secretário Executivo da CSP-Conlutas

Jornalista & Radialista

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