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Morre o líder norte-coreano, Kim Jong-il

É um momento de possível instabilidade para a região, com o poder passando para o filho do ditador, mas também uma oportunidade para um reinício diplomático. Berlim - Governos pelo mundo viram a morte do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, com um otimismo cauteloso. É um momento de possível instabilidade para a região, com o poder passando para o filho do ditador, mas também uma oportunidade para um reinício diplomático. O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, enviou suas condolências nesta segunda-feira, mas acrescentou que "isso poderia ser um ponto de inflexão para a Coreia do Norte", no momento em que Kim Jong Un deve tomar o poder como novo líder. "Esperamos que a nova liderança deles reconhecerá que o engajamento com a comunidade internacional oferece a melhor perspectiva de melhoria de vida para o cidadão comum norte-coreano", afirmou Hague em comunicado.
O ministro também pediu a retomada das negociações internacionais para que acabe a presença de armas nucleares na Península Coreana. A Coreia do Norte possui armas nucleares. A morte de Kim foi anunciada nesta segunda-feira, pela televisão estatal. Ele morreu no sábado, aos 69 anos, de um ataque cardíaco.
Durante seus 17 anos no poder, Kim trabalhou para conseguir armas nucleares e fez várias ameaças militares à Coreia do Sul e aos EUA. Seul colocou seus militares em "alerta vermelho" e o presidente Lee Myung-bak reuniu seu conselho militar após a notícia. O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, realizou uma reunião de emergência do conselho de segurança nacional.
O ministro das Relações Exteriores da Austrália, Kevin Rudd, disse que a morte inaugura um período de transição "excepcionalmente difícil".

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