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Ministério Público cobra R$ 485 milhões de sindicatos por greve no transporte SÃO PAULO


Santa Brígida
O Ministério Público Estadual (MPE) cobra na Justiça o pagamento de R$ 354 milhões pelo Sindicato dos Metroviários como multa pela greve deflagrada pela entidade entre os dias 5 e 9 de junho. Além disso, a Promotoria pede a outro sindicato, o dos Motoristas e Cobradores de Ônibus, R$ 131,7 milhões por um movimento grevista em maio. Ambas as ações civis foram ajuizadas na quinta-feira, 10, pelo MPE.
As ações foram ajuizadas porque os sindicatos não teriam respeitado premissas da legislação trabalhista em relação à greve de serviços essenciais como, por exemplo, a manutenção de parte do serviço em operação durante a paralisação. Os patamares correspondem a um trigésimo de salário mínimo para cada uma das pessoas que teriam ficado impossibilitadas de andar de ônibus e metrô durante as duas paralisações.  Nos cálculos do Metrô, que é controlado pelo governo do Estado, um total de 7.177.932 passageiros não puderam circular por suas quatro linhas (há uma outra, a 4-Amarela, que é gerida pela iniciativa privada e que não foi atingida pela greve).
O MPE informou que a São Paulo Transporte (SPTrans), da Prefeitura, calculou que 2.729.900 pessoas ficaram sem os ônibus municipais entre os dias 20 e 23 de maio (no dia 12, algumas linhas da zona sul também foram afetadas), enquanto a greve esteve ativa. Pela lógica da Promotoria, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores Rodoviários Urbanos de São Paulo (Sindmotoristas) terá que desembolsar R$ 131.744.974,00. Lopes também levou em conta, como no caso do Metrô, os transtornos para os motoristas e o aumento da emissão de gases poluentes. A Promotoria também quer o bloqueio de todos os bens dos dois sindicatos. O dinheiro arrecadado com a aplicação das multas iria para o Fundo Especial de Despesa de Reparação de Interesses Difusos Lesados (Fid), mantido pela Secretaria Estadual da Justiça.
O Sindmotoristas já aceitou pagar R$ 100 mil pela paralisação, em um acordo que envolveu o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), entidade patronal que desembolsou o mesmo valor, nas negociações na Justiça do Trabalho. Já o Sindicato dos Metroviários foi condenado a pagar R$ 900 mil pelo TRT, mas está recorrendo no Tribunal Superior Eleitoral (TST).  
Em decorrência da greve dos metroviários, o Metrô demitiu 42 profissionais, a grande maioria atuante no sindicato. C/inf. Estado de SP.

1 comentários:

João Duarte disse...

Esse tal; Lopes que no mínimo é mais um burocrata a serviço da elite de São Paulo, não é , nem será uma pessoa imparcial, visto que se essa sentença imposta a essas entidades sindicais fossem contra o estado ou contra os patrões, certamente esses não seriam os valores impostos por esta corte, que de corte não tem nada a não ser uma repartição que serve aos interesses só capitalismo selvagem, assim como eles também os são; Verdadeiros selvagens, que só sentenciam contra a razão e não contra a emoção, esta é a mais pura vergonha dessa ridícula palavra chamada justiça de São Paulo.

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